“SE COBRIR VIRA CIRCO SE CERCAR VIRA HOSPÍCIO”
(O congresso Nacional e a politicagem no Brasil)
POR JOEL MARINHO
Chegamos num certo ponto
Caímos no precipício
O Congresso Nacional
Transformado em um “cortiço”
Se cobrir com lona é circo
Se cercar vira um hospício.
Transformaram em “balbúrdia”
O Congresso brasileiro
Tudo é politicagem
Pra roubar nosso dinheiro
Virou um deus nos acuda
Esse grande pardieiro.
Na verdade sempre foi
Desde o tempo de “Pedrão”
Começou essa “balbúrdia”
Pra ferrar o cidadão
No período que foi feita
A primeira Constituição.
Na primeira tentativa
“Constituição da mandioca”
A mandioca já entrava
No meio dessa potoca
E o pobre já tomava
No “miolo da taboca”.
Criaram quatro poderes
Você que estudou História
Sabe com certeza o quarto
Que fixou na memória
O Poder Moderador
Dava à Pedro a palmatória.
Passamos tantos momentos
Desde o Primeiro Reinado
Vieram os militares
Colocar fim no legado
Do toma lá e dá cá
Para enganar abestado.
Getúlio Vargas até deu
Uma nova cara ao Brasil
Mas pouca coisa mudou
Nada demais conseguiu
Deu um tiro na cabeça
Escondido, ninguém viu.
Foram trocas de governos
“Ameaças comunistas”
Novamente os militares
Os “salvadores” à vista
Nada de novo no Front
Ao povo pouca conquista.
Pois deram muita porrada
Esqueceram a educação
Investiram em muita coisa
Dou à palmatória a mão
Eu só critico os erros
Os acertos critico não.
Investiram mais no macro
Com dinheiro estrangeiro
Mais a coisa ficou feia
No ano setenta e três
Com a Guerra do Yon Kippur
Vem pau no lombo outra vez.
Igual o pobre jumento
Do Grande Luiz Gonzaga
Ao pobre nada melhora
Leva no lombo porrada
Quando os militares saíram
A inflação disparava.
Então chegou o momento
Todos queriam votar
“Nova” política surgia
Para o Brasil consertar
E todo mundo apostou
No “caçador” de marajá.
O “novinho” se agoniou
Passou os pés pelas mãos
Trancou o dinheiro todo
Roubou mais do que o cão
Deu banana para o povo
E sofreu interdição.
Depois veio até um tempo
Com um pouco de melhora
De FHC a Lula
Todos diziam é agora
Porém alegria de pobre
Vai cedo e não demora.
A “balbúrdia” no Congresso
Foi sempre muito acirrada
Cada qual com sua “faca”
Querendo dar a “facada”
Na parte maior do bolo
Uma grande palhaçada.
E por falar em palhaço
O palhaço Tiririca
Se elegeu deputado
Sem falar coisa bonita
Só dizia para o povo
“Pior do que tá não fica”.
Até mesmo o Tiririca
Aprendeu a mentir cedo
Piorou sim, deputado
E eu já estou com medo
Porque até o momento
Não revelou o segredo.
Dizia pra todos nós
Com seu jeito debochado
Que ia para essa casa
Por ter sido o mais votado
E revelar para o povo
O que faz um deputado.
Mas deixemos o palhaço
Pra falar da palhaçada
Do que vem acontecendo
Nessa casa arrochada
Os circos que estão fazendo
Deputados e deputadas.
Essa semana a “balbúrdia”
Tornou feio o pardieiro
Convocaram o ministro
O “caçador de dinheiro”
Para explicar o tal corte
E foi um grande berreiro.
Palavras que não se fala
Aqui no nosso dia a dia
Porém outras cabeludas
Que nem eu mesmo diria
Xingamentos de crianças
Ambos os lados diziam.
Me lembrei quando criança
Que o coleguinha fazia
Aquele risco no chão
E um espírito de porco dizia
Desse lado tá tua mãe
Aquela grande “vadia”.
Comia no “pé do ouvido”
Nesse momento a porrada
Porque ninguém aceitava
Sua mãe sendo insultada
Assim tornou-se o Congresso
Uma cena envergonhada.
Essa casa que devia
Trazer o que há de novo
Onde mulheres e homens
Não dessem uma de corvo
Com respeito e civilidade
Buscando ajuda ao povo.
Para a coisa piorar
Ficamos na encruzilhada
Nessa última eleição
Como seguir uma “estrada”?
De um lado um “forasteiro”
Do outro uma emboscada.
Elegemos mais um “louco”
Que não sabe o que diz
Diz algo pela manhã
E a tarde já desdiz
Meu “Deus” mande logo o fogo
Acabe com esses imbecis.
O tal “contingenciamento”
Agora na educação
Querendo pegar dinheiro
Pra onde vai? Não sei não!
Talvez para a reforma
Ou um banco no Japão.
A reforma da Previdência
Virou uma grande novela
O pobre que votou nele
Já correu pra comprar vela
Adeus ao seu aposento
Quando ele fechar a cancela.
Queria ver, presidente
Se tem mesmo essa coragem
De fazer grandes reformas
E não falasse bobagem
Faça a reforma política
Que tens meu voto de vantagem.
Se o senhor tiver peito
Em quatro anos me faça
Uma reforma política
Acabe com essa desgraça
Votarei para o senhor
E faço campanha de graça.
Mas não venha com seu grito
Pois aqui não é quartel
Morder quem já está morto
Lhe torna muito cruel
Tirar de quem já não tem
No banheiro nem papel.
E cuide de suas “crianças”
Que dão coices iguais mula
A polícia federal
A um deles já encabula
Pelo jeito vai fazer
Companhia ao “mestre” Lula.
E que realmente a justiça
Seja justa, muda e cega
“Bandido bom é o morto”
Assim vossa excelência prega
E prenda qualquer bandido
É o que esperamos dela.
Vou terminando aqui
Recordando no início
O poder desde Dom Pedro
No Brasil virou um vício
Jesus, não demora, venha!
E baixe em todos a lenha
Acabe com esse hospício.
(O congresso Nacional e a politicagem no Brasil)
POR JOEL MARINHO
Chegamos num certo ponto
Caímos no precipício
O Congresso Nacional
Transformado em um “cortiço”
Se cobrir com lona é circo
Se cercar vira um hospício.
Transformaram em “balbúrdia”
O Congresso brasileiro
Tudo é politicagem
Pra roubar nosso dinheiro
Virou um deus nos acuda
Esse grande pardieiro.
Na verdade sempre foi
Desde o tempo de “Pedrão”
Começou essa “balbúrdia”
Pra ferrar o cidadão
No período que foi feita
A primeira Constituição.
Na primeira tentativa
“Constituição da mandioca”
A mandioca já entrava
No meio dessa potoca
E o pobre já tomava
No “miolo da taboca”.
Criaram quatro poderes
Você que estudou História
Sabe com certeza o quarto
Que fixou na memória
O Poder Moderador
Dava à Pedro a palmatória.
Passamos tantos momentos
Desde o Primeiro Reinado
Vieram os militares
Colocar fim no legado
Do toma lá e dá cá
Para enganar abestado.
Getúlio Vargas até deu
Uma nova cara ao Brasil
Mas pouca coisa mudou
Nada demais conseguiu
Deu um tiro na cabeça
Escondido, ninguém viu.
Foram trocas de governos
“Ameaças comunistas”
Novamente os militares
Os “salvadores” à vista
Nada de novo no Front
Ao povo pouca conquista.
Pois deram muita porrada
Esqueceram a educação
Investiram em muita coisa
Dou à palmatória a mão
Eu só critico os erros
Os acertos critico não.
Investiram mais no macro
Com dinheiro estrangeiro
Mais a coisa ficou feia
No ano setenta e três
Com a Guerra do Yon Kippur
Vem pau no lombo outra vez.
Igual o pobre jumento
Do Grande Luiz Gonzaga
Ao pobre nada melhora
Leva no lombo porrada
Quando os militares saíram
A inflação disparava.
Então chegou o momento
Todos queriam votar
“Nova” política surgia
Para o Brasil consertar
E todo mundo apostou
No “caçador” de marajá.
O “novinho” se agoniou
Passou os pés pelas mãos
Trancou o dinheiro todo
Roubou mais do que o cão
Deu banana para o povo
E sofreu interdição.
Depois veio até um tempo
Com um pouco de melhora
De FHC a Lula
Todos diziam é agora
Porém alegria de pobre
Vai cedo e não demora.
A “balbúrdia” no Congresso
Foi sempre muito acirrada
Cada qual com sua “faca”
Querendo dar a “facada”
Na parte maior do bolo
Uma grande palhaçada.
E por falar em palhaço
O palhaço Tiririca
Se elegeu deputado
Sem falar coisa bonita
Só dizia para o povo
“Pior do que tá não fica”.
Até mesmo o Tiririca
Aprendeu a mentir cedo
Piorou sim, deputado
E eu já estou com medo
Porque até o momento
Não revelou o segredo.
Dizia pra todos nós
Com seu jeito debochado
Que ia para essa casa
Por ter sido o mais votado
E revelar para o povo
O que faz um deputado.
Mas deixemos o palhaço
Pra falar da palhaçada
Do que vem acontecendo
Nessa casa arrochada
Os circos que estão fazendo
Deputados e deputadas.
Essa semana a “balbúrdia”
Tornou feio o pardieiro
Convocaram o ministro
O “caçador de dinheiro”
Para explicar o tal corte
E foi um grande berreiro.
Palavras que não se fala
Aqui no nosso dia a dia
Porém outras cabeludas
Que nem eu mesmo diria
Xingamentos de crianças
Ambos os lados diziam.
Me lembrei quando criança
Que o coleguinha fazia
Aquele risco no chão
E um espírito de porco dizia
Desse lado tá tua mãe
Aquela grande “vadia”.
Comia no “pé do ouvido”
Nesse momento a porrada
Porque ninguém aceitava
Sua mãe sendo insultada
Assim tornou-se o Congresso
Uma cena envergonhada.
Essa casa que devia
Trazer o que há de novo
Onde mulheres e homens
Não dessem uma de corvo
Com respeito e civilidade
Buscando ajuda ao povo.
Para a coisa piorar
Ficamos na encruzilhada
Nessa última eleição
Como seguir uma “estrada”?
De um lado um “forasteiro”
Do outro uma emboscada.
Elegemos mais um “louco”
Que não sabe o que diz
Diz algo pela manhã
E a tarde já desdiz
Meu “Deus” mande logo o fogo
Acabe com esses imbecis.
O tal “contingenciamento”
Agora na educação
Querendo pegar dinheiro
Pra onde vai? Não sei não!
Talvez para a reforma
Ou um banco no Japão.
A reforma da Previdência
Virou uma grande novela
O pobre que votou nele
Já correu pra comprar vela
Adeus ao seu aposento
Quando ele fechar a cancela.
Queria ver, presidente
Se tem mesmo essa coragem
De fazer grandes reformas
E não falasse bobagem
Faça a reforma política
Que tens meu voto de vantagem.
Se o senhor tiver peito
Em quatro anos me faça
Uma reforma política
Acabe com essa desgraça
Votarei para o senhor
E faço campanha de graça.
Mas não venha com seu grito
Pois aqui não é quartel
Morder quem já está morto
Lhe torna muito cruel
Tirar de quem já não tem
No banheiro nem papel.
E cuide de suas “crianças”
Que dão coices iguais mula
A polícia federal
A um deles já encabula
Pelo jeito vai fazer
Companhia ao “mestre” Lula.
E que realmente a justiça
Seja justa, muda e cega
“Bandido bom é o morto”
Assim vossa excelência prega
E prenda qualquer bandido
É o que esperamos dela.
Vou terminando aqui
Recordando no início
O poder desde Dom Pedro
No Brasil virou um vício
Jesus, não demora, venha!
E baixe em todos a lenha
Acabe com esse hospício.