Saudades da parentela
No sertão nasci
No sertão me criei
E quando me aposentar
é pra lá que voltarei
Nas grande cidades
a vida é tão apressada
acordamos num vexame
numa correria danada
Pegamos o tablet
O celular, O PC
olhando as redes sociais
a primeira coisa a se fazer
Quando percebesse
acabou-se o dia
lá se foi o nosso tempo
nessa nossa correria
Eu fico imaginando
se estivesse em meu torrão
acordar com o galo cantando
sem pressa, sem afobação
Esperar o leite fresco
em frente ao meu portão
que vem lá da fazenda
ou do sítio de seu João
Casado com zefinha
irmã de seu bicudo
filhos de seu Noel
irmão de seu Raimundo
Assim é meu interior
onde todos conhecem
a todo mundo
Lá o dia passa devagar
devagarinho lentamente
por isso, lá quero morar
está próximo da minha gente
Pai, mãe, tios, primos, irmãos
meus parentes:
Ricardo, Soares e Gil
Gabi, Ti Paulo e Maria Elza
Minha mãe querida e irmãos
Tia Fátima,
Não poderia esquecer dela
Aldo, Anuzia, Magnos Paulo,
Gigi, Marisônia e Josafá,
Ainda tem Gladson e seus filhos
São tantos que nem poderei citar
Peço perdão aqueles
que não citei em meus versos
certamente não os esqueci
é que muitos estão dispersos
por Goiânia, Mossoró, São Paulo
São Gonçalo do Amarante e Natal
Os Lloyds lá nos States
Gardênia do Tio Chico erm Portugal
Os de Santana não esqueci
em minha mente sempre estarão
Ah que saudades!
do meu pequeno sertão
Angicano por Nascimento
Natalense por opção
Porém Fernando Pedroza
conquistou meu coração