Poeta preguiçoso
Airam Ribeiro
E foi assim sonhando
Que comecei a escrever
Vivo sempre pelejando
Alguns versos fazer
Mas a preguiça é uma mizéra
Eu digo sempre que é divéra
Qui um poeta eu queria ser.
As vezes vem de noite
Cuxixando no ouvido meu
Qual o vento no acoite
A intuição apareceu
Com a preguiça de levantar
Ela foi sem me avisar
Levando o verso seu.
De manhã quando levanto
Fico a buscar na mente
Alguns versos ou outros tantos
No meu subconsciente
Só porque não acordei
O que soprou não decorei
A voz não espera a gente!
Airam Ribeiro