OUTORGA DE PODER
Tu, que crias ciladas do demônio
Para roubar, mentir e enganar,
Achas mesmo que está oculto
E os infortúnios que causas
Não vais reparar?
Tu, que como cordeiro chegastes,
Se fazendo de amigo do povo,
Se apossas dos recursos de outros
E ainda dizes ter destes nojo!
Tu achas que passarás impune,
A vida e a morte é só do Criador!
Usas o teu poder como quiseres,
Mas tua colheita não será de amor!
Tu carregas em tuas mãos,
O poder que te foi por outros outorgado,
E hoje, usa-o para maltratar
Aqueles que um dia foram teu respaldo!
Mas a vida é uma roda gigante,
Que se vale das nossas atitudes para girar,
Tua empáfia de nada vale,
Quando ao Criador tiver contas a prestar!
O sofrimento que hoje causas,
Um dia será a prisão de tua alma,
Mas o poder da mudança,
Se encontra na contra dança,
Com o amor, que é o que salva!
Sejas tu, justo e correto,
Segue as Leis da terra sem ludibriar,
A Lei de Deus é justa e não tarda,
No tempo certo a todos cobrará!
Saibas que o teu dinheiro,
E a orgulhosa posição que ocupas,
É a ponte da tua ilusão,
Que achas que o teu galardão
É o afago traiçoeiro da tua cúpula!