ZÉ LIMEIRA... O Grande.

Napoleão sendo crente

Na guerra, saiu no tapa

Com o presidente kenédi

Botando a frança no mapa

Mussolini deu xilique

Se escondeu-se em xique-xique

Fugindo do santo papa!

Foi que, o pricípo Charlé

Discípu de Salomão

Botô foi gaia em Daiane

Na bera do Rubicão

A rainha elisabé

Alí , na praça da Sé

Engoliu a escravidão!

Da Vinci tocava pifo

Uivando pra estrela guia

Com seu parceiro Vinícius

Durante a noite escrevia

Na terra da grã bretonha

Ali, fumando maconha

Deu na quinta sinfonia!

Quando Jesus foi pra Roma

Na torre Eiffel tinha mato

Na beira do Rio Tibre

Genghis Khan caçava pato

Judas morreu na cadeia

Cristo Na hora da Ceia

Lavou as mãos de Pilatos!

Aleijadinho também

Foi ‘parça’ de Lampião

Tocaiaram Gil Vicente

No porto do Galeão

Dom Pero Vaz de Caminha

Num jet Sky, de fininha

Quase mata o capitão!

O grande Santos Dumont

Casou-se c’uma chacrete

Revolução no transporte

Foi o inventor da charrete

Pra patentear o invento

Viajou lá pra São Bento

Foi num sete quatro sete!

Fidel Castro quem fundou

A ilha da Martinica

Chamou Obama pra briga

No cabra, sentou a bica

No oco duma taquara

Fabricou com Che Guevara

A tal da bomba atomíca!

Tanto faz ou tanto fez

Tanto fez ou tanto faz

Escrever de trás pra frente

Ou então de frente pra trás

Sem se preocupar com isto

Foi que o senhor Jesus Cristo

Deu calote em satanás!

Zé Limeira quando escreve

Balança o couro do quengo

Entorta o bico da pena

Excomunga no camerlengo

C’o Maracanã bem cheio

O vate corta no reio

A torcida do flamengo!