O PUNHAL DO CANGACEIRO ZÉ SERENO!
Inda guardo como herança
Um punhal já bem usado
Peça com muita história
Velho, mas bem conservado
Por herança recebido
De um tio, já falecido
Que deixou esse legado.
O ano: Setenta e oito
Quando em São Paulo cheguei
Uma história ele contava:
"Esse punhal eu ganhei
De um amigo, o 'Negão'
Cangaceiro de Lampião"
Foi isso que eu escutei.
Não 'dei bola', só depois
De muito tempo passar
Falecido em noventa
E nove, é que fui herdar
Hoje, sorvendo a leitura
Vi no cangaço, cultura
Comecei a pesquisar.
De fato, após o final
Do cangaço, anistiados
Os cangaceiros restantes
Cada um foi pro seu lado
ZÉ SERENO e a companheira
SILA, também cangaceira
Foi em São Paulo instalado.
No ano de oitenta e um
Zé Sereno faleceu
Sessenta e sete verões
Foi o que ele viveu
E na "terra da garoa"
Ou Sereno, essa pessoa
Meu tio então conheceu.
Fizeram então, amizade
ZÉ SERENO e Tio Joaquim
Dizia ele que "um dia
O 'Negão' chegou em mim
E disse:" "Apura, seu moço
Ou eu lhe corto o pescoço
Ganhei o punhal assim!"
E, claro, era brincadeira
Armada pelo 'Negão'
Que lhe deu como presente
Tendo guardado ele então
Hoje o punhal conservado
Tenho com orgulho guardado
Um item de coleção!
Inda guardo como herança
Um punhal já bem usado
Peça com muita história
Velho, mas bem conservado
Por herança recebido
De um tio, já falecido
Que deixou esse legado.
O ano: Setenta e oito
Quando em São Paulo cheguei
Uma história ele contava:
"Esse punhal eu ganhei
De um amigo, o 'Negão'
Cangaceiro de Lampião"
Foi isso que eu escutei.
Não 'dei bola', só depois
De muito tempo passar
Falecido em noventa
E nove, é que fui herdar
Hoje, sorvendo a leitura
Vi no cangaço, cultura
Comecei a pesquisar.
De fato, após o final
Do cangaço, anistiados
Os cangaceiros restantes
Cada um foi pro seu lado
ZÉ SERENO e a companheira
SILA, também cangaceira
Foi em São Paulo instalado.
No ano de oitenta e um
Zé Sereno faleceu
Sessenta e sete verões
Foi o que ele viveu
E na "terra da garoa"
Ou Sereno, essa pessoa
Meu tio então conheceu.
Fizeram então, amizade
ZÉ SERENO e Tio Joaquim
Dizia ele que "um dia
O 'Negão' chegou em mim
E disse:" "Apura, seu moço
Ou eu lhe corto o pescoço
Ganhei o punhal assim!"
E, claro, era brincadeira
Armada pelo 'Negão'
Que lhe deu como presente
Tendo guardado ele então
Hoje o punhal conservado
Tenho com orgulho guardado
Um item de coleção!
Obs:. Essa história foi realmente contada por meu tio que faleceu em 1999. Meu Tio trabalhava na estrada de ferro santos/Jundiai, onde conheceu o 'NEGÃO', como o chamavam, que se dizia ser ZÉ SERENO, O Cangaceiro. Na época ninguém ligava, herdei então de minha tia esse punhal junto de uma outra faca gaucha prateada. Apenas depois de muito tempo, quando me interessei pelo tema 'Cangaço', foi que me lembrei da história e comecei a pesquisar. Nessa 'andanças' pelas pesquisas, adquiri um livro escrito por SILA, companheira de ZÉ SERENO, autografado pela mesma e também pela filha de Lampião, EXPEDITA. Não há como comprovar a veracidade (autenticidade) de que o punhal pertenceu mesmo a ZÉ SERENO (digo documental), apesar de eu ter tantado bastante, mas prefiro acreditar no meu Tio e me sinto honrado por isso. .