ESSE ZÉ É MESMO DE MORTE
Dei marcha-à-ré levei sorte
vim visitar teu começo
botei no uêize o endereço
pra saber mais do teu norte
ver um Zé Roberto forte
vi que teu texto primeiro
mais parece o derradeiro
começa com tua morte...
Menino este cabra é doido
tem sangue de Zé Limeira
faz de tudo brincadeira
mistura todo o moído
deixa santo confundido
mistura verão com inverno
mescla o profano e o eterno
inda abre um bar no céu
depois de grande escarcéu
vai perturbar no inferno...
(“Quando Eu Morrer”, só quero o mote de Zé Roberto.)
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