GALOPE
Soneto veésse ao amanhecer
marcando a cadência pra bem despertar
fala dos destroços que guardam lugar
na alma que escreve pra sobreviver...
Qual címbalo bronze que ecoa no ar
e célere espalha seu tonitruar
que é feito uma onda sem-fim a imitar
cadente galope na beira do mar...
(Vendo um galope à beira-mar nos “Destroços Internos” de Gustavo VS Ferreira.)
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