CORDEL DO ZAQUEU
Entrando em Jericó
Cidade das afamadas
Aquela cidade antiga
Da qual ruíram as muralhas
Jesus em sua missão
Seguido de uma multidão
Tornou-a abençoada
Lá um homem pequenino
Um tal chamado Zaqueu
Desejava conhecer
Jesus, o Filho de Deus
Pra Roma cobrava imposto
Ele era o chefe do posto
Pra receber dos Judeus
Um homem muito odiado
E tido como um ladrão
Achavam que numa parte
O homem passava a mão
Cobrava mais que devia
Sendo de raça judia
Era odiado, então
Mas Zaqueu era humilde
Simples de uma tal maneira
Que para ver o Senhor
Subiu numa oliveira
Ele era quase um anão
Por causa da multidão
Subiu na azambujeira
Zaqueu, porém, não sabia
Que Jesus é onisciente
Por isso sabe de tudo
O que se passa com a gente
Jesus, frente a oliveira
Com aquela turba inteira
Parou imediatamente
Lá em cima da oliveira
Zaqueu foi surpreendido
Jesus se dirige a ele
Como se fosse um amigo
Disse: hoje vou ficar
Em sua casa pousar
Isto já está decidido
Desce depressa Zaqueu
Disse o Mestre de repente
Zaqueu com grande alegria
Desceu imediatamente
E o recebeu em seu lar
Numa alegria sem par
Feliz e solenemente
Jesus naquele momento
Despediu a multidão
Que, porém, não concordou
Com aquela decisão
Como que um homem santo
Ia dormir num quarto
Da casa de um ladrão?
Mas na casa, diferente
E com toda gentileza
Mostrando sua conversão
Quando estava já a mesa
Olha a fala de Zaqueu!
Metade do que era seu
Daria para a pobreza
E ainda disse mais
Se a alguém tenho roubado
Todos os que eu constatar
Devolvo quadruplicado
Tal era o poder de Deus
Operando em Zaqueu
Que estava transformado
Jesus dirige aos presentes
Com grande satisfação
Eu vejo que nessa casa
Houve hoje salvação
Para isso tenho vindo
Para que todo perdido
Faça a reconciliação