ABORTO
EU NÃO PEDI PARA CHORAR
Eu não pedi para chorar , mas eu chorei
Eu não pedi que brigassem comigo , mas brigaram
Eu não pedi para ser abandonado , porem me abandonaram
Eu não pedi para nascer, mas nasci
Eu só pedi para ser protegido, e não me protegeram
Eu não pedi para passar fome, mas a fome, me deixaram passar
Eu só pedi um sorriso, mas nunca sorriram para mim
Eu pedi um colo para ter meu sono velado
E não o chão frio, de um beco escuro como colchão
Eu não pedi para ser um menino de rua , mas me jogaram nela
Eu nunca pedi para ser triste, para ser órfã de amor, mas eu fui, e sou
Eu pedi um beijo , e me negaram, um abraço, e não me deram
Pedi um momento ao seu lado , e isso me foi negado
Pedi um sussurro do seu coração, porem o seu coração pertinho do meu
Eu nunca pude ouvir, nem mesmo sentir
Eu não te pedi para me deixar ao relento, mas você me deixou
Eu não pedi para ser seu filho, porem sem pensar nisso
você me gerou
E sem se importar, me tirou do seu ventre, se quer me deu um nome
Não viu se nascera, menina ou filho homem, apenas me renegou
Sem pedir, fui lançado aos ventos, marcado pelo tempo
Ferido, moldado, e forjado pelo mundo
Fui encontrado , e criado a reviria, modelado por quem deles eu nada recebia
A não ser, o desprezo, por não pertencer a sua genealogia
Mas mesmo assim cresci, me tornei pessoa de muita sabedoria
Porem com tudo que sou, não consigo esquecer
Que talvez por um simples capricho, por falta de compreensão, ou quem sabe até de amor, você me fez
correr riscos
Ainda assim não irei crica-la, te encontrei para beija-la
E para te dar o abraço , que você, nunca me deu.
Igor Rodrigues Santos
EU NÃO PEDI PARA CHORAR
Eu não pedi para chorar , mas eu chorei
Eu não pedi que brigassem comigo , mas brigaram
Eu não pedi para ser abandonado , porem me abandonaram
Eu não pedi para nascer, mas nasci
Eu só pedi para ser protegido, e não me protegeram
Eu não pedi para passar fome, mas a fome, me deixaram passar
Eu só pedi um sorriso, mas nunca sorriram para mim
Eu pedi um colo para ter meu sono velado
E não o chão frio, de um beco escuro como colchão
Eu não pedi para ser um menino de rua , mas me jogaram nela
Eu nunca pedi para ser triste, para ser órfã de amor, mas eu fui, e sou
Eu pedi um beijo , e me negaram, um abraço, e não me deram
Pedi um momento ao seu lado , e isso me foi negado
Pedi um sussurro do seu coração, porem o seu coração pertinho do meu
Eu nunca pude ouvir, nem mesmo sentir
Eu não te pedi para me deixar ao relento, mas você me deixou
Eu não pedi para ser seu filho, porem sem pensar nisso
você me gerou
E sem se importar, me tirou do seu ventre, se quer me deu um nome
Não viu se nascera, menina ou filho homem, apenas me renegou
Sem pedir, fui lançado aos ventos, marcado pelo tempo
Ferido, moldado, e forjado pelo mundo
Fui encontrado , e criado a reviria, modelado por quem deles eu nada recebia
A não ser, o desprezo, por não pertencer a sua genealogia
Mas mesmo assim cresci, me tornei pessoa de muita sabedoria
Porem com tudo que sou, não consigo esquecer
Que talvez por um simples capricho, por falta de compreensão, ou quem sabe até de amor, você me fez
correr riscos
Ainda assim não irei crica-la, te encontrei para beija-la
E para te dar o abraço , que você, nunca me deu.
Igor Rodrigues Santos