NEM QUE CHOVA CANIVETE EU VOTO EM BOLSONARO
Nem que eu leve facada
Pra o intestino descer
Nem ameaça do MST
Ou uma grande dedada
Nem levando cusparada
De quem queima o aro
Deixo aqui muito claro
O couro tirado a gilete
Nem que chova canivete
Eu voto em Bolsonaro
Nem que vá pro SPC
E não possa comprar nada
Ter dentadura arrancada
Ainda ter que me esconder
Nem Chuchu poder comer
Ou só comer ração Faro
Sem sofrer qualquer preparo
Levar surra de cassete
Nem que chova canivete
Eu voto em Bolsonaro
Nem medo do FHC
Ou de toda sua curriola
Daqueles que comem bola
É preferível morrer
A ver Molusco no poder
Mesmo sem qualquer amparo
Esta luta eu encaro
Brigando só no bofete
Nem que chova canivete
Eu voto em Bolsonaro
HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, OUTUBRO/2018