REPÚBLICA DAS BANANAS.

REPÚBLICA DAS BANANAS
MILTON JORGE DA SILVA

Sigo ouvindo rumores,
De que há algo estranho no ar.
Na linguagem dos doutores,
Não é fácil de explicar.
O certo está muito errado,
Não adianta reclamar.

Um estranho modo de proceder,
Na República das Bananas.
Em vídeo tal Waldomiro a aparecer,
Corrompido nas entranhas.
No Ministério vive a exigir,
Propinas para as Campanhas.

Calado eu não me importei,
Isso é intriga da oposição.
Para os fatos não liguei,
Tornei-me conivente com ladrão,
A propina não fui eu que dei,
E vídeo não é comprovação.

A rapinagem foi crescendo,
Surge o tal mensalão.
Mesmo vendo não estou crendo,
Na compra da oposição.
Depois a Compra de Votos,
É uma sórdida intenção.
As figurinhas carimbadas,
Delúbio, Marcos Valério, e Zé Dirceu.
Fiz de conta não ser nada,
Todos esses camaradas,
Brincando com o que é teu.
No Planalto e no Alvorada,
No leme do Zé Dirceu.

Omisso não me importei,
Afinal não sou parte da oposição.
O Congresso duvidou do eu não sei
Se reúne para fazer a cassação
Do mandato do Zé Dirceu.
Que em meio ao compadrio,
Não sei como aconteceu.

Um racha na liderança é normal,
Por isso não me importei.
O espanto foi geral,
Quando a verdade busquei.
A lavagem de dinheiro anormal,
Esquecida na lavagem cerebral.
 
A esquerda a dominar,
Aparelha o país inteiro.
Quem ousaria questionar,
O paradeiro do dinheiro.
Acima do bem e do mal,
E de bem com o estrangeiro.

O eleitor sente no estômago,
As bonanças do eleito.
Interioriza no âmago,
Aquele favor bem feito.
Do resto não quer saber,
Comer e beber são direitos.

Ouvi rumores que Pasadena,
Foi outra grande armação.
Inocência que dava pena,
Para ferrar a nação.
Eleitor cego e doutrinado,
Só pensa no feriado.

Tudo o que ele não quer ver,
Na omissão até eu ignorei.
O Dossiê dos Aloprados,
Nunca sequer questionei.
E o dinheiro nas cuecas,
É outro fato inusitado.
Os impostos viajando,
Em malas para todo lado.
E a militância defendendo,
Dizendo é papo furado.
Também não me importei,
Não entro em fogo cruzado.

Quem não se lembra,
Do porteiro Francinildo.
Que revelou as mesadas,
Numa casa do Brasil.
O outro lado do Paloci.
Por todos desconhecido.

Não me importei com o dinheiro,
A maior parte não é meu.
A mídia e o noticiário,
Foram buscar o paradeiro.
O fato tornou transparente,
Que fez evaporar no Paloci,
O sonho de ser Presidente.
 
Surge um negro honrado,
No Supremo Tribunal.
Para nos mostrar o mal,
Nosso dinheiro roubado,
Na maior cara de pau.
Os eleitos de plantão,
Cleptocracia em ação.

Todos velhos conhecidos e estradeiros,
Zé Dirceu, Delúbio, Marcos Valério,
No esquema de lavagem de dinheiro.
No Congresso sem mistério,
Corrupção por inteiro.
O caso ficou mais sério.

A seção para repartir o butim,
Na pauta da sacanagem.
O butim é tradição acredite e vá por mim,
A militância calada nessa friagem.
Perdoa se sobrar um tiquim,
Para o lanche da viagem.
 
A presidente dá pedaladas,
Para esconder a real situação.
Bandeiras vermelhas hasteadas,
Para causar boa impressão.
Cenário de economia arranjada,
Com as bênçãos da oposição.

Descoberto o assalto e a posse,
Logo vira intriga da oposição.
Wagner Rossi, Mario Negromonte, Paloci,
De Lula e Dilma são figurões.
Todos eles atolados em esquemas de corrupção,
Que o impethemam é pouco como lição.

Ela afirma não saber de nada não,
Sem convencer a ninguém.
Aprendeu a mentir com o Patrão,
Que é pobre sem ter vintém.
Até se saber de antemão,
Que espólio não mente não.

Ninguém quer se importar,
Afinal, mentira é tão normal,
Que quem chegou para ensinar,
Foi o descobridor Cabral.
O Congresso assimilou tudo,
E o vice desfere o golpe fatal.
Impedimento questionado e votado,
Na tela da televisão.
Vira golpe especial e orquestrado,
Pela ferrenha oposição.
Consentido e planejado,
Não demora para ser consumado.

Com a cleptocracia em ação,
A Petrobrás naufraga no Pétrolão.
João Vacari, Cerveró, Yussef em Curitiba,
Assaltos do Rio à Paraíba.
A Lava Jato descobrem todos os fatos,
E vai expondo os ratos.

Segue o caminho do dinheiro,
Através das delações.
Por fim chega ao paradeiro,
De quem expatriou bilhões.
Pobre no Brasil e rico no exterior,
Nessa malandragem a arrecadação afundou.

Assaltantes do Tesouro do Brasil,
Bilhões voaram para o estrangeiro.
Falsos lideres e quadrilha vil,
São delatados por doleiros.
Vão conhecer Sérgio Moro,
E a clava da Justiça que existe nesse foro.

Começam a sentir no couro,
As chibatadas da Lei.
Recursos voltando ao tesouro,
E desnudando o Rei.
Falsário comunista chefe da corrupção,
Que egoísta destrói os sonhos da Nação.

Rouba os recursos da nação,
Pousando de bom menino.
Quer ter o poder nas mãos,
Diz ser esse o seu destino.
Pensou não ser alcançado,
E hoje chora condenado.

É preso e encarcerado,
Onde há mais de cem condenados.
A previsão aponta na direção,
Há 11,5 bilhões passíveis de repatriação.
E os fiéis militantes,
Ousam dizer que não há provas para condenação.
 
Chocho discurso farsante,
De intriga da oposição.
Elite que não admite,
O metalúrgico dirigindo a nação.
Com tantos bens bloqueados,
Sem origem ou explicação.

Os impostos expatriados,
Para obras de construção.
Porto Mariel em Cuba,
A Odebrecht na direção.
Só a propina delatada,
Supera mais de Bilhão.

11 Bi para obras na Venezuela,
Em troca do apoio de Maduro.
Na Argentina tem ela,
Escondida atrás do muro.
Via expressa em Luanda,
Para expandir a fama.
 
Gasoduto em Montevidéu
E nada disso não importa não.
Militantes gritam para soltar o réu,
Que os deixou sem opção,
Sem saúde, segurança e educação.

Hidrelétrica no Equador
E também em Tumarim.
Auto Pista Maden-Colon que louvor,
Infraestrutura só na Bolívia meu amor.
Água tratada no Peru,
Socorro aos amigos do Mercosul.

Alguns Bi para a Argentina,
Casa Rosada é parceira.
Porém nada disso importa,
Não inventamos o dinheiro.
Os impostos arrecadados
Voando para o estrangeiro.

Para nossas crianças,
Kit GAY em promoção.
Frustrando a esperança,
Nessa nova educação.
Aquele que não aceitar,
É racista por tradição.

Basta um simples pedido,
Do Governo companheiro.
Metrô belo e concedido,
Caracas e Panamá alvissareiros.
Ponte sobre o rio Orinoco aí está,
Sem o Brasil passar por lá.

Isso não importa não,
O problema é o Bolsonaro.
Que se negou a estuprar
A Maria do Rosário.
E ela ainda foi indenizada,
Por esse papo de otário.

Toda essa canalhice,
A militância não viu e nem ouviu.
E querem continuar,
A comandar o Brasil.
Pois para eles o que importa,
É a tal de homofobia.

Aquele que cala consente,
Com os desmandos da Nação.
Optou por ser ausente,
Adepto da dilapidação.
Quem sabe vira turista,
Como a prioridade petista.
Impostos escorchantes,
Contas de irresponsabilidade para pagar.
Acionistas e farsantes,
Querendo se aproveitar.
Indenizações ultrajantes,
Para o povo pagar.

Tudo isso acontecendo,
Só que não se quer enxergar.
No mundo da lua vivendo,
Sonhando sem acordar.
Defendendo o indefensável,
Na ilusão de se enganar.

O Brasil se revoltou,
E busca no capitão.
A decência ultrajada,
Que era a paz da Nação.
O grito fora PT,
Ecoa pela Nação.

O cego não pode ver,
A paixão cega também.
O povo fará acontecer,
Novo reinado do bem.
Na cadeia hás de pagar,
Até o último vintém.
Milton Jorge da Silva Escritor
Enviado por Milton Jorge da Silva Escritor em 12/10/2018
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