Nós fundos do jardim.
Semeio a manhã com um verso, que logo cedo, me mostra onde devo chegar...
Me pego olhando por aquela janela, jardim abandonado assim como meu ventre, adornado de projetos não finalizados e esquecido, a mercê dos seus instintos...
Não sei por onde começar.
Perdi cada coisa importante pelo caminho, ludibrio.
Queria poder e quem não gostaria de tudo poder refazer, acertar ou novamente, errar?!
A sentença da minha angústia é manter a minha sombra longe de onde é seguro fugir.
Perto demais de onde é deveras mártir...
Eu recuo.
Tendo a pender pra loucura, nas minhas veias o sangue corre assim, pela hereditariedade. E o mesmo não podemos enganar!
Me engano. Esgano e no fundo daquele jardim, eu hei de morar.