(Pessoal, essa historia é verdadeira, eu assisti de perto, pode crer. Tudo o que contei aí abaixo, aconteceu, só que na poesia fantasiei, é óbvio" rsrsr)
Mazinha e suas Galinhas
Uma jovem senhorita,
O seu nome é Mazinha,
Teve uma ideia bonita,
Cismou de criar galinhas.
Comprou três pintainhas,
E as colocou no quintal,
Ela mesma que construiu,
Um galinheiro bem legal!
Ai acabou o sossego,
Da Mazinha, ô coitada!
A vida agora era cuidar,
Muito bem das pintaiadas.
Ela estava bem contente,
Queria que elas botassem,
Galo, pra que? Nem pensar,
Era produção independente!
As pintinhas logo cresceram,
E se tornaram belas galinhas,
Elas cantavam, e cantavam,
Dia e noite, noite e dia,
Era có-cocó-cocó coreco,
Có-cocó-cocó coreco,
Inda era de madrugada,
formavam um coral seleto!!!
Tinha ovos todos os dias,
e Mazinha estava satisfeita,
O seu irmão, o Turquinho,
Assim ele era conhecido,
Ficou de queixo caído,
E disse: eu também vou criar;
Comprou três pintainhas,
E trouxe para o quintal!!
As frangas do turquinho,
Logo se fizeram galinhas,
Mas duas não botavam,
Pensaram: elas são maninhas,
Essas duas eram esquisitas,
Com penas grandes no rabo,
Pernas grossas e compridas,
Eram muito engraçadas,
Não eram galinhas, eram galos!
Continuando a historia,
Do galinheiro da Mazinha,
Agora eram dois galos,
A cantar de manhãnzinha,
Logo ao amanhecer o dia,
Eles começavam a cantar,
Rodeados das galinhas,
Ciscando a cacarejar!
Que situação complicada,
Dois galos pra quatro galinhas,
Mazinha quase endoidava,
Disse: Turquinho, de um jeito,
de se livrar desses galos,
eu já estou vendo a hora,
dos vizinhos reclamarem!
Turquinho trocou os galos,
Por mais duas pintainhas,
Ai foi aquele aperreio;
As grandes então bicavam,
A duas pequenininhas,
Tiveram que as separar,
Senão as maiores iam matar,
De bicadas as coitadinhas!
E no quintal da Mazinha,
Era uma festa tamanha,
Todas galinhas botavam,
cada qual tinha sua manha,
Tinha uma, a Matreira,
Quando acabava de botar,
escondia os seus ovos,
Pra Mazinha não pegar!
Mas um dia aconteceu,
Uma coisa engraçada,
Um galo veio voando,
Bem por cima das casas,
Aterrisou no quintal ,
A Mazinha ficou brava,
De onde veio esse galo?
E ele arrastando as asas!
Era um galo da raça "garnizé",
Ouvindo as galinhas cantar,
Elas entoavam em coro,
Eu preciso é me casar,
Aí o galo muito esperto,
cantou lá do outro lado,
esperem que eu já vou ,
e veio voando, o danado!
as galinhas estavam presas,
lá dentro do galinheiro,
quando avistaram o galo,
foi aquele panavoeiro,
o galo do lado de fora,
cantava: penosas, tô aqui
abrindo as asas rodava,
dançando como um catireiro!
alguém disse pra Mazinha,
mulher, solte essas galinhas,
deixe as coitadas namorar,
Não!!! Esse galo é casado,
quem mandou ele vir pra cá?
Já tem a galinha dele,
Não tem nada que paquerar!
Mandou o galo de volta,
As galinhas ficaram sentidas,
Não quiseram mais botar ovos,
pareciam ensandecidas,
mas tinha uma galinha,
que aprendeu num estalo,
voar por cima das casas,
pra se encontrar com o galo!
as outras, ficaram surpresas,
com a galinha voadora,
abriram então os bicos,
nos ensina a voar professora?
e a galinha logo ensinou,
as outras a voarem também,
e o galo se refestelou,
com o seu novo harém!
Mazinha então resolveu,
eu vou comer essas galinhas,
o Turquinho também entrou,
na onda da sua irmãzinha,
foi o sacrifício da tarde,
abateram todas no terreiro,
e hoje sentem saudades,
quando olham pro galinheiro!
mas o galo do vizinho,
continua apaixonado,
é só cismar, vem voando,
por cima dos telhados,
o galinheiro está vazio,
ele arrasta a asa, faz roda,
e como cacareja o vadio,
chamando as galinhas, coitado!
Panavoeiro: expressão Nordestina que quer dizer Confusão, bagunça
É o mesmo que lambança: manifestação ruidosa que gera desordem; barulho, confusão, tumulto.
Aperreio: Palavra muito usada no Nordeste que significa aborrecimento, estresse, agonia, atazano, etc
Mazinha e suas Galinhas
Uma jovem senhorita,
O seu nome é Mazinha,
Teve uma ideia bonita,
Cismou de criar galinhas.
Comprou três pintainhas,
E as colocou no quintal,
Ela mesma que construiu,
Um galinheiro bem legal!
Ai acabou o sossego,
Da Mazinha, ô coitada!
A vida agora era cuidar,
Muito bem das pintaiadas.
Ela estava bem contente,
Queria que elas botassem,
Galo, pra que? Nem pensar,
Era produção independente!
As pintinhas logo cresceram,
E se tornaram belas galinhas,
Elas cantavam, e cantavam,
Dia e noite, noite e dia,
Era có-cocó-cocó coreco,
Có-cocó-cocó coreco,
Inda era de madrugada,
formavam um coral seleto!!!
Tinha ovos todos os dias,
e Mazinha estava satisfeita,
O seu irmão, o Turquinho,
Assim ele era conhecido,
Ficou de queixo caído,
E disse: eu também vou criar;
Comprou três pintainhas,
E trouxe para o quintal!!
As frangas do turquinho,
Logo se fizeram galinhas,
Mas duas não botavam,
Pensaram: elas são maninhas,
Essas duas eram esquisitas,
Com penas grandes no rabo,
Pernas grossas e compridas,
Eram muito engraçadas,
Não eram galinhas, eram galos!
Continuando a historia,
Do galinheiro da Mazinha,
Agora eram dois galos,
A cantar de manhãnzinha,
Logo ao amanhecer o dia,
Eles começavam a cantar,
Rodeados das galinhas,
Ciscando a cacarejar!
Que situação complicada,
Dois galos pra quatro galinhas,
Mazinha quase endoidava,
Disse: Turquinho, de um jeito,
de se livrar desses galos,
eu já estou vendo a hora,
dos vizinhos reclamarem!
Turquinho trocou os galos,
Por mais duas pintainhas,
Ai foi aquele aperreio;
As grandes então bicavam,
A duas pequenininhas,
Tiveram que as separar,
Senão as maiores iam matar,
De bicadas as coitadinhas!
E no quintal da Mazinha,
Era uma festa tamanha,
Todas galinhas botavam,
cada qual tinha sua manha,
Tinha uma, a Matreira,
Quando acabava de botar,
escondia os seus ovos,
Pra Mazinha não pegar!
Mas um dia aconteceu,
Uma coisa engraçada,
Um galo veio voando,
Bem por cima das casas,
Aterrisou no quintal ,
A Mazinha ficou brava,
De onde veio esse galo?
E ele arrastando as asas!
Era um galo da raça "garnizé",
Ouvindo as galinhas cantar,
Elas entoavam em coro,
Eu preciso é me casar,
Aí o galo muito esperto,
cantou lá do outro lado,
esperem que eu já vou ,
e veio voando, o danado!
as galinhas estavam presas,
lá dentro do galinheiro,
quando avistaram o galo,
foi aquele panavoeiro,
o galo do lado de fora,
cantava: penosas, tô aqui
abrindo as asas rodava,
dançando como um catireiro!
alguém disse pra Mazinha,
mulher, solte essas galinhas,
deixe as coitadas namorar,
Não!!! Esse galo é casado,
quem mandou ele vir pra cá?
Já tem a galinha dele,
Não tem nada que paquerar!
Mandou o galo de volta,
As galinhas ficaram sentidas,
Não quiseram mais botar ovos,
pareciam ensandecidas,
mas tinha uma galinha,
que aprendeu num estalo,
voar por cima das casas,
pra se encontrar com o galo!
as outras, ficaram surpresas,
com a galinha voadora,
abriram então os bicos,
nos ensina a voar professora?
e a galinha logo ensinou,
as outras a voarem também,
e o galo se refestelou,
com o seu novo harém!
Mazinha então resolveu,
eu vou comer essas galinhas,
o Turquinho também entrou,
na onda da sua irmãzinha,
foi o sacrifício da tarde,
abateram todas no terreiro,
e hoje sentem saudades,
quando olham pro galinheiro!
mas o galo do vizinho,
continua apaixonado,
é só cismar, vem voando,
por cima dos telhados,
o galinheiro está vazio,
ele arrasta a asa, faz roda,
e como cacareja o vadio,
chamando as galinhas, coitado!
Panavoeiro: expressão Nordestina que quer dizer Confusão, bagunça
É o mesmo que lambança: manifestação ruidosa que gera desordem; barulho, confusão, tumulto.
Aperreio: Palavra muito usada no Nordeste que significa aborrecimento, estresse, agonia, atazano, etc