Obrigado mestre Ansilgus bom saber que já está na ativa mesmo com a ajuda das crianças. Breve o teremos de volta no RL.

MIRO E A COMADRE


Compadre foi viajar
Comadre me pediu
Compadre, vamos pescar,
Lá na ponte que caiu...
Quando o compadre chegar
Não pode desconfiar
Ninguém conta e nem viu.

Então ficou combinado
Comadre inté sorriu,
E se der, nadar pelado,
Lavando pinto e xibiu.
Nós vamos aproveitar
Não pode desconfiar
Ninguém conta e nem viu.

Antes de o sol levantar
Quando o parzinho partiu,
Vizinho não vai falar
Pois barulho não ouviu.
Não pode testemunhar...
Não pode desconfiar
Ninguém conta e nem viu.

Levei cerveja e paçoca
Peso ela não sentiu,
Só levou vara e minhoca
Jeito que me pediu,
Vamos botar pra quebrar
Não pode desconfiar
Ninguém conta e nem viu.

Nós nunca pensamos bem
Puta que a pesca paríu,
Comadre vai ter neném
Da farra que se curtíu.
Filho loiro vai criar
Não pode desconfiar
Ninguém conta e nem viu.



Ansilgus responde

Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu
(1)
Comadre guarda segredo
Porque não quer se lascar
Por isso morre de medo
Se dela desconfiar
Pensando no que dizer
Na véspera nem dormiu
Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu

(2)

A comadre é corajosa
E também aguenta pau
Adora sempre uma prosa
Quando recebe o mingau
Pra quem gosta de lazer
Mas que sempre se iludiu
Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu

(3)

Com a vara é perita
Sabe demais manejar
Sua coxa bem bonita
Todos querem admirar
Eu pude me convencer
Quando pro mato sumiu
Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu

(4)

E me chamou em segredo
Somente piscando o olho
Endureça seu brinquedo
Eu já vou bote no molho
Algo se pôs a mexer
E de repente subiu
Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu

(5)

Ela então de perna aberta
Com a tela saborosa
Nunca vi coisa tão certa
Poxa mulher amorosa
Carente, entrei pra valer
Gemeu, mas ninguém ouviu
Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu

(6)

A garanhagem foi linda
O penetrar só costume
-- Por favor não pare ainda
Adorei o seu volume
Pois se danou a crescer
O danado evoluiu
Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu

(7)

Os seus mamilos durinhos
Ficaram bem ouriçados
Furando seu vestidinho
Que me deixava arretado
Ela adorava meter
Tudo me retribuiu
Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu

(8)

Confesso que na segunda
Recorri a minha mão
Por trás alisando a bunda
Minha boca sem sermão
Então pude perceber
Quando ela se distraiu
Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu

(9)

E mais uma vez gozamos
Foi um prazer de lascar
Do assunto não tratamos
Mas ela foi emprenhar
Como pode acontecer!
Porque ela não previu?
Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu

(10)

A pressão tem sido grande
Pois ela insaciável
Segue-me por onde ande
Sua saga é incurável
Porém fez por merecer
O tesão contribuiu
Ele não pode saber
Ninguém conta, pois não viu

Ansilgus
TROVADOR DAS ALTEROSAS e ANSILGUS
Enviado por Trovador das Alterosas em 26/08/2018
Reeditado em 27/11/2019
Código do texto: T6430963
Classificação de conteúdo: seguro
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