Batalha

Frieza, ingratidão, maldade

Tenho em retribuição

Frutos da iniqüidade

De quem não tem coração

Egoísmo, vil ruindade

De um mundanismo em ação.

A balança da verdade

Tudo pesa, em precisão

Cobrando sem piedade

Cada ato, cada ação

Na velhice ou mocidade

Pagam todos a questão.

De vingança não careço

Deixo pra vida cobrar

E alto é o seu preço

Triste de quem duvidar

Certo é o endereço

Que a conta vai chegar.

O Mundo é ilusão

Que a ninguém alivia

E só traz decepção

Sofrimento, nostalgia

E muita degradação

Pra quem nele se confia.

Mesa de bar, bebedeira

Danças e folguedos mil

São ilusão passageira

Que a muitos jà feriu

Quem vive na bagaceira

Jà morreu e não sentiu!

Só Deus pode preencher

Um vazio, de verdade

Quem no mundo se perder

Sofrerà precariedade

Triste de quem conceber

A farra como irmandade.

Bebedeira e vadiação

Enterraram muita gente

Caminho da perdição

Mesmo sendo atraente

Esvaziam o coração

O corpo, a alma e a mente.

Refúgio de satanàs

E lago da ilusão

É ele quem està por tràs

Conduzindo a ingestão

Tem secretàrios demais

À sua disposição.

O justo reza e confia

A treva dà a entender

Que é ela que tem valia

Faz a frevança ferver

Seja noite ou seja dia

Pro justo esmorecer!

E o justo não esmorece

Pois sabe em quem confiou

Traz no seu làbio uma prece

No coração um louvor

Que Jesus não desmerece

Quem a Ele se entregou.

O justo é perseguido

E parece liquidado

Porém não vive iludido

Pois sabe que està guardado

Mesmo que esteja ferido

Nunca serà liquidado.

Nas voltas que o mundo dà

Tem horas que tudo gira

E quem por cima està

Fica por baixo, pois vira

Isto pude constatar

Com minha certeira mira.

Pra dar boa gargalhada

Zombando de um irmão

É coisa precipitada

Em qualquer situação

Pois se a rota for mudada

Se inverterà a questão.

Para me aconselhar

Nesta vida procurei

Quem fosse bem exemplar

No que reto sempre achei

Para eu não me estrepar

Com os conselhos que tomei.

Rimo porque sei rimar

Não pra agradar ninguém

Porém o meu versejar

O faço porque convém

Perdôo quem não gostar

Cristo fez assim também!

Thomas, o Saldanha

Natal, domingo 26/08/2018.

Thomas Saldanha
Enviado por Thomas Saldanha em 26/08/2018
Código do texto: T6430712
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