MEIZINHAS

Posso ser a garrafada

Mas daquela bem amarga

O óleo do peixelétrico

A nódoa que nunca larga

Sou o sangue do dragão

O chá mas de cansanção

Tiririca fôia larga...

Sou o cabeça-de-galo

Que ressuscita indigente

A rezadeira do mato

Que torna esperança em gente

Vezes doce que nem mel

Em outras o puro fel

Alguns me chamam repente...

(Dedicado a Sander Lee, o decente. Que é amigo, e digo aqui, do cordel e do repente.)

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 19/08/2018
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