MEIZINHAS
Posso ser a garrafada
Mas daquela bem amarga
O óleo do peixelétrico
A nódoa que nunca larga
Sou o sangue do dragão
O chá mas de cansanção
Tiririca fôia larga...
Sou o cabeça-de-galo
Que ressuscita indigente
A rezadeira do mato
Que torna esperança em gente
Vezes doce que nem mel
Em outras o puro fel
Alguns me chamam repente...
(Dedicado a Sander Lee, o decente. Que é amigo, e digo aqui, do cordel e do repente.)
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