Para Presidente... (por terminar)

Quero escrever um cordel

Para você, meu irmão

Que tem raiva de política

Que nela só ver ladrão

Se acaso não mais votar

Saibas que vai suportar

Os “frutos” da eleição

De fato, como opção

Podes o voto anular

Ou se esconder na floresta

Quem sabe se revoltar

Porém lhe digo a verdade

O voto de um covarde

Decide no seu lugar

Muitos nomes se apresentam

Querendo ser presidente

Ando escutando a todos

Assistindo atentamente

Por isso amigo eu convido

Um pouco até comovido

Conheça meu Presidente

Dos que podem concorrer

Por um tenho decidido

Não vou lhes dizer o nome

Mas é um cabra atrevido

Com vida pública ilibada

Devolve qualquer pancada

Chama Temer de bandido

Dos outros não falo nada

Não quero aborrecimento

Quero lhes apresentar

Do meu, o entendimento

As ideias, seu pensar

O modo de governar

Espere só um momento

Meu candidato já foi

Prefeito e governador

Por quase quarenta anos

Desconhece acusador

Porque ao invés de roubar

Governou pra ajudar

Ao povo batalhador

Ao falar a verdade

Coleciona uma lista

De inimigos, bandidos

Sabe quem são? Uma pista:

Vivem de agiotar

Querem saber o lugar?

Na AVENIDA PAULISTA

Oitenta por cento, amigo

Foi assim que ele falou

Da indústria do Petróleo

Que no mundo se achou

Não pertence ao baronato

Pertence ás nações, é fato

Petrobrás, vender? “Não vou”!

Do orçamento geral

Pense numa pizza inteira

Mais de CINQUENTA POR CENTO

Da despesa brasileira

Não beneficia o povo

Repete ele de novo:

É DESPESA FINANCEIRA

Nos revela outro absurdo

Meirelles não escapou

O Ministro da Fazenda

Que na “Banca” trabalhou

A serviço da NOBREZA

Esconde sua riqueza

Num paraíso fiscal, xô!

Por VINTE anos, meu Deus

De bandido é a atitude

A Banca saiu ilesa

Lascaram foi à saúde

Congelaram o orçamento

Não aumenta um por cento

Resta ao pobre, o ataúde

Também a educação

Ficará sem mais dinheiro

Bolsa pra pesquisa agora

Não haverá nem o cheiro

E agora, meu povo bravo

Será você um escravo

Do sistema financeiro?

Você da motocicleta

Dela lhe cobram TRIBUTO

Pois saiba que um grande BARCO

De um rico qualquer astuto

De IPVA está isento

Não paga por ele um cento

Sabendo eu fiquei foi PUTO

Polion de São Fernando
Enviado por Polion de São Fernando em 03/08/2018
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