Cordel – Poeta – Fábio Brandão (Presente do Mestre Ansilgus)



De há muito que queria

Prestar alguma homenagem

Com apreço e cortesia

Pra esse cara de Contagem

Trata-se dum cidadão

Que nunca falhou, jamais,

Falo do Fábio Brandão

Que fica em Minas Gerais

(II)

Pessoa de opinião

Não vai na onda de ninguém

Sempre seu bom coração

Ajuda e não olha a quem

Em qualquer ocasião

Disso o mundo se ressente

Digo que Fábio Brandão

Responde sempre presente

(III)

Se alguém pensa que ele é mau

Tire o cavalo da chuva

É amigo em alto grau

Encaixa-se como uma luva

Foi criado com mingau

Escrevendo em profusão

Sobre tudo, etc. e tal

Esse é o Fábio Brandão

(IV)

Mas se alguém só por acaso

Guarda raiva do rapaz

Arquive que é muito raso

Ou deixe isso para trás

De família de primeira

Com poetisa eficaz

Falo da Marli Caldeira

Em versos, muito capaz

(V)

Diz que quer sobreviver

Nesse mundo conturbado

Como todos nós um ser

Que vive contrariado

Dou a minha sugestão

Vá com calma sem asneira

Tu és o Fábio Brandão

Da família brasileira

(VI)

Claro com alguns conceitos

Que lhe são bem inerentes

Não comunga certos feitos

Nem reprova toda gente

Torceu pela seleção

Do Brasil no mundial

Pois é Fábio Brandão

Acabou o carnaval

(VII)

Claro que tem seus defeitos

E quem não os tem que diga

Podem até ser aceitos

Não precisa mostrar figa

Sua terra é tradição

Em ouro do bom de liga

Assim tal Fábio Brandão

Que é forte como uma viga

(VIII)

Os defeitos geralmente

Podem surgir muito mais

Isso não é permanente

Quem não os tem são os tais

A virtude predomina

Nesse mundo que é cão

Mas um cara sem neblina

Pode ser Fábio Brandão

(IX)

Por vezes um solitário

Carente dum aconchego

Todos têm esse calvário

Mas prefere seu sossego

No Recanto é afeição

Seu trabalho é inspirado

Trato do Fábio Brandão

Um sujeito arretado

(X)

Tentando o espiritual

O plano superior

Por vezes fica carnal

Merecendo algum louvor

Vislumbrei sua ascensão

Digo que é exitoso

Esse o Fábio Brandão

Em escrita bem zeloso

(XI)

Como todo os mortais

Lógico tem suas falhas

Porque não somos iguais

Cada qual com suas tralhas

Certamente brincalhão

Dançando nos arraiais

Presente Fabio Brandão

Com textos bem sociais

(XII)

Muitas vezes há mistura

De coração e razão

Mas isso não faz fissura

Pode até ser ilusão

Um cidadão de finura

No Recanto um guardião

Nunca falo com agrura

Esse é o Fábio Brandão

(XIII)

Agora vou terminar

São versos em improviso

Pois preciso descansar

E queria ser conciso

Deixo a minha gratidão

Embora sem ser preciso

Parabéns Fábio Brandão

Fique aí no paraíso

. (XIV)

E não queira agradecer

Porquanto aqui nada fiz

Apenas o meu dever

Vivendo a vida feliz

E passado o São João

Digo aqui como aprendiz

Salve o Fábio Brandão

Um cara de diretriz

(XV)

E nem também retrucar

O que todo mundo fala

Nada tem de discordar

Pois um sujeito de gala

Acenda seu lampião

A luz de pronto se instala

Pois sendo o Fábio Brandão

Poesia nunca cala

17.07.2018

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Interação de Ansilgus

E sendo artista de rua
O autor desse desenho
É como foto nua e crua
Colocou todo empenho

Completando esse cordel
Também fez sua homenagem
Por isso tiro o chapéu
Pra esse cara de Contagem
.


* Minha gratidão ao mestre Ansilgus pelo magnífico cordel que fez em minha homenagem,fico sem palavras diante de tanto carinho e tanto talento...
* O desenho foi feito por um artista que trabalha nas ruas chamado José Reis...




 
Fábio Brandão
Enviado por Fábio Brandão em 19/07/2018
Reeditado em 08/01/2019
Código do texto: T6394103
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