CORDEL DE MERUOQUENSE
JÁ
VIM
MALANDRO
Essa poesia vai te contar,
Uma história que escutei falar
De um malandro tão esperto
Que ficava por perto
Mas sem perder a hora,
Vou começar logo agora,
A contar nossa fofoca
Sem fora de fórmula
Não me da bola
Que é hora da fofoqueira,
Soltar a peneira
-Era uma noite
Tão sem lua,
Que lobo não saiu
Não tinha ninguém na rua
Era somente eu
E sou eu e eu
Andando com deus
Com ser fosse um só
-Eu andava calmamente,
Andando e andando normalmente
Ate que ouvir o Som
Era fora do tom
La no vácuo entre os carros
Eu vim um homem
Andando feito o bebendo
Que acabou de sair do bar
E fiquei lá
Tentando olhar de longe
Ele passar por me
Em um caminho ali
-Eu não sabia o inha acontecer
Quando vim ele desce
Correndo feito louco
Tentando me matar aqui
Em fim fiquei a me melar
Com o que acabei de fazer
Nas minhas calça
Sério dar para entender?
Eu sei corredo
Feito o corredor
Na olimpíada de altíssimo
Mas de qualquer jeito
Consegui fugir do sujeito
Mas no outro dia
Já limpo com aquela coisa
Que fiz na roupa
Eu foi ver na TV
O homem que quase me matou
Se não consigei
Foi ver esse malandro da malandragem
Mas aquele era o ladrão que tentou roubar