CORDEL DE MERUOQUENSE

VIM

MALANDRO

Essa poesia vai te contar,

Uma história que escutei falar

De um malandro tão esperto

Que ficava por perto

Mas sem perder a hora,

Vou começar logo agora,

A contar nossa fofoca

Sem fora de fórmula

Não me da bola

Que é hora da fofoqueira,

Soltar a peneira

-Era uma noite

Tão sem lua,

Que lobo não saiu

Não tinha ninguém na rua

Era somente eu

E sou eu e eu

Andando com deus

Com ser fosse um só

-Eu andava calmamente,

Andando e andando normalmente

Ate que ouvir o Som

Era fora do tom

La no vácuo entre os carros

Eu vim um homem

Andando feito o bebendo

Que acabou de sair do bar

E fiquei lá

Tentando olhar de longe

Ele passar por me

Em um caminho ali

-Eu não sabia o inha acontecer

Quando vim ele desce

Correndo feito louco

Tentando me matar aqui

Em fim fiquei a me melar

Com o que acabei de fazer

Nas minhas calça

Sério dar para entender?

Eu sei corredo

Feito o corredor

Na olimpíada de altíssimo

Mas de qualquer jeito

Consegui fugir do sujeito

Mas no outro dia

Já limpo com aquela coisa

Que fiz na roupa

Eu foi ver na TV

O homem que quase me matou

Se não consigei

Foi ver esse malandro da malandragem

Mas aquele era o ladrão que tentou roubar

Alesson sous
Enviado por Alesson sous em 17/04/2018
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