HAJA HISTÓRIA . . .

Ao celebrar esta minha 400ª publicação, no Recanto das Letras,

quero agradecer a todos os queridos amigos e leitores pelo carinho.

Uma micro-autobiografia pontual.

Mote: Marcos Medeiros

Glosas, mote da última estrofe: George Gimenes

Era ainda bem criança

E sentei num formigueiro

Contam que foi um berreiro

Grito de desesperança

Imaginem a lambança

Comoção correu geral

Na família maternal

Hoje virou brincadeira

Vou e volto na carreira

Para contar o final.

Fui de Itu à Pirapora

Ida e volta em bicicleta

De aventuras foi repleta

Pela romaria afora

Quando jovem de outrora

Pulei muito carnaval

De passagem passei mal

'Causa da canavieira

Vou e volto na carreira

Para contar o final.

Muito fã de pescaria

Vara, minhoca e anzol

Ceva, puçá, para-sol

Lanchinho da amada tia

Pão fresco da padaria

Pescador não era mau

Enchia todo o bornal

Que é um tipo de algibeira

Vou e volto na carreira

Para contar o final.

Já montei um puro-sangue

E corri no Jockey Clube

(Que o cavalo não derrube)

Veja que ninguém se zangue

O evento nem foi num mangue

Mas é verdade que a tal

Montaria era afinal

Puro inglês, sim, de carteira

Vou e volto na carreira

Para contar o final.

Eu pulei de asa delta

Há quem foi de parapente

Tinha lá, mas tanta gente

Tão bacana, fina e esbelta

Me senti atleta celta

Corri feito um animal

Para um salto triunfal

Guardo isto a vida inteira

Vou e volto na carreira

Para contar o final.

Estudei engenharia

E engenheiro me formei

Mas pouca importância dei

Mesmo há pouco – quem diria –

Para a tal da poesia

Mas num dia bem normal

Por um ato divinal

Escrevi minha primeira

Vou e volto na carreira

Para contar o final.

Na vida vivi perdido

Pela paz eu procurei

Em Jesus foi quem encontrei

Amor jamais concebido

O Messias prometido

Não há nem houve outro igual

Deu-me vida especial

Paz real e verdadeira

Com fé sigo na carreira

'Té encontrá-lo no final.

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Muito grato, Tiago Duarte:

Meu amigo camarada

Tu estás de parabéns

pelo talento que tens

Por essa tua jornada

Ainda tem muita estrada

No teu caminho, afinal

Quatrocentos, nada mal

Tudo, versos de primeira

Vais e voltas na carreira

Pra contares o final.

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Muito grato, Alkas:

Tens talento original

aqui, ali e acolá

No Brasil ou Canadá

fazes sucesso igual

de quatrocentos a mil

vais logo alcançar

a tua verve é real

tua fonte verdadeira

digo sem brincadeira

és poeta e especial

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Muito grato, Trovador das Alterosas:

Também gosto de pescar

Mas tu não pesca com eu,

Pinga deixou de levar

Ou a garrafa escondeu.

Não sei porque aconteceu

Se estava no bornal

Ou guardou no capinzal

Para não dar uma bobeira

Vou e volto na carreira

Para contar o final.

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Muito grato, Aila Brito:

Uma história foi contada

Com bela lição de vida

Porém deixou esquecida

Proeza inusitada

Autor da quadra quadrada

Poemeto nota mil

Registro made in Brazil

Explorando novos ares

Inspirações salutares

O Canadá jamais viu.

Quatrocentos e bem mais

Poemas possam surgir

No Recanto refulgir

Como símbolo de paz

Alegrias e ademais

Com relato triunfal

Para contar o final

Vou e volto na carreira

"George" - sem brincadeira

Um vate "sensacional".

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Muito grato, Carlos Alberto Souza:

Também vim participar

Desse enredo chique

E aqui mesmo do Recife

Ao Gimenes vou brindar

Bora ou vamos festejar?

Já são quatrocentos textos

Não me venham com pretextos

Num quero saber de dilema

Hoje aqui é só poema

Ao mestre nosso respeito.

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Muito grato, Esther Lessa:

Uma história bem contada

Pelo encanto do poeta

Sempre cumpre a sua meta

Veja-se a Quadra Quadrada

Página iluminada

Com qualidade certeira

Em Jesus tem fé inteira

A poesia inspirada

Se faz muito especial

No todo sensacional

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Muito grato, James Assaf:

Uma especial dedicatória

Contida neste Cordel

Deixando bonita história

Procurando ser fiel

Fizeste muito na vida

Tua fonte de alegria

Sem nenhuma dúvida

Foi a sua Poesia.

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Muito grato, Ahavah:

Amigo, como sempre

Cheguei bem atrasada

Eu não sabia de nada

que estavas festejando

400 textos, que encanto

e que tinha poetas brincando

Aqui só tem fera, que legal!

Então eu vim na carreira

fiz minha rima certeira

E boto um ponto final.

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Muito grato, Rosa Regis:

Sou cria da Paraíba

não tem como não gostar

de fazer versos, rimar...

Vou abaixo e vou arriba

ninguém diz que a mim derriba!

Mesmo morando em Natal

Rima é meu Pelo Sinal.

Sigo falando besteira!

Vou e volto na carreira

para contar o final.

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George Gimenes
Enviado por George Gimenes em 14/04/2018
Reeditado em 25/04/2018
Código do texto: T6308406
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