MELANCÓLICO O FIM DE PRESIDENTE QUE NÃO SABE O QUÊ É TER GRANDEZA
Triste do país que analfabeto
Chega para ocupar a Presidência.
É chamado ainda vossa excelência
Mas com carros bastante cheios, repletos,
Saiu lá do Planalto com objetos,
Que em um ato de grande torpeza
Chamou tralhas presentes de realezas.
Tem bastante capachos aquele ente.
Melancólico o fim de presidente
Que não sabe o que é ter grandeza.
Cara fala um monte de asneiras;
A violência por ele incentivada,
Desafiando até Forças Armadas
Com se fosse somente brincadeira,
E não vê consequência nas besteiras.
Muita gente exaltando tal mazela,
Mas só quem é corrupto amarela
Para ter medo desse maldito ente.
Melancólico o fim de presidente
Que não sabe o que é ter grandeza.
Comporta-se igual a um cachaceiro.
Como um torcedor de botequim,
Porém este não é muito ruim,
Pois se trata dum pobre arruaceiro.
Entretanto aquele baderneiro
Incentiva, com grande esperteza,
Desrespeito às leis, tenha certeza.
Não se pode ser com ele indulgente.
Melancólico o fim de presidente
Que não sabe o que é ter grandeza.
Por dinheiro, poder, muita vaidade
Corrupção anda solta no Brasil.
Veja quanto dinheiro já sumiu.
Muita gente encobre essa verdade.
Por imprensa que não tem acuidade
É tratado com toda gentileza,
Como se fosse um astro de grandeza.
Porém não passa de um ser doente.
Melancólico o fim de presidente
Que não sabe o que é ter grandeza.
Governantes agindo como vermes
Ao invés de tentarem trazer paz
Incentivam ação deste satanás
Como se fosse um grande guilherme
Extirpado será tão esse germe.
Nunca mais vir a ser tão indecente
Governar de maneira inconsequente
E ao povo trazer nova tristeza
Melancólico o fim de presidente
Que não sabe o que é ter grandeza.
A ministra pediu serenidade
Ainda bem que fez ótimo trabalho,
Do supremo limpou o seu badalho.
A justiça é pra ser de verdade,
Não só pra punição dessa pobreza
Que trabalha, gerando as riquezas
Pra tornar a Nação independente.
Melancólico o fim de presidente
Que não sabe o que é ter grandeza.
HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, ABRIL/2018