QUANDO TUA SAUDADE MAIS APERTA

És o queijo da minha goiabada.

És sorriso de qualquer alegria.

És o raio de sol que raia o dia.

És viola em noite enluarada.

És pegada seguindo em minha estrada.

És a branca clareira em mata certa.

És a tranca que deixa a porta aberta.

És a reta que cruza meu espaço.

O QUE DIGO QUE ÉS É O QUE TRAÇO

QUANDO TUA SAUDADE MAIS APERTA.

És a rapa do tacho do meu queijo.

És pimenta que queima em meu chouriço.

És prazer bem presente em cada viço.

És a língua grudada no meu beijo.

És muleta apoiada em meu aleijo.

És a banda que para mim concerta.

És o grito ecoando em cada alerta.

És a mão na extensão do meu abraço.

O QUE DIGO QUE ÉS É O QUE TRAÇO

QUANDO TUA SAUDADE MAIS APERTA.