Prisão delirante.

Contei contos, declamei versos, entoei canções do cancioneiro.

Mas não foi o bastante, seu coração permaneceu distante.

Foi como olhar a Lua ao horizonte, linda estonteante.

Malemolente, embriagante, me fascina a cada instante.

Desafortunadamente me prendo em seu olhar penetrante.

És prisão delirante, deste que a vós se rende.

Leandro Martins de Souza
Enviado por Leandro Martins de Souza em 05/02/2018
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