Prisão delirante.
Contei contos, declamei versos, entoei canções do cancioneiro.
Mas não foi o bastante, seu coração permaneceu distante.
Foi como olhar a Lua ao horizonte, linda estonteante.
Malemolente, embriagante, me fascina a cada instante.
Desafortunadamente me prendo em seu olhar penetrante.
És prisão delirante, deste que a vós se rende.