Poesia vestes d'alma

Sou lápis que se transforma em poesia

Pincel que pinta a tela d'alma do pintor

A fotografia que alcança o teu amor

Sou faca de afiador que não se afia!

Sou ventania em noite escura, fria!

Vento que balança rede no acalanto

Sou tuas mãos enxugando meu pranto,

E a fé do nordestino que ele confia!

Sou a sombra que me segue no caminho

A letra da canção que o cantador canta

Sou do afago, metade do seu carinho,

A sementeira que tu semeia e planta!

Sou vaqueiro que na aurora se levanta,

Passarinho que canta no raiar do sol

Sou as cores que pinta o céu no arrebol,

Uma maria bonita casta pura e Santa!

Bel Salviano

8/01/2018

bel Salviano Planeta Poeta
Enviado por bel Salviano Planeta Poeta em 11/01/2018
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