Poesia de Cordel.

Tem um tal seu moço,

Que é mão muito fechada.

Não tira ela do bolso,

Que é pra não pagar nada.

Ele mesmo se convida,

Para ir a festas e almoço.

Mas para ajudar a pagar,

Parece que tem escorpião no bolso.

Nas reuniões fogem dele,

Mas o cara é descarado.

Quando estão combinando,

Se aboleta sem ser convidado.

Se entromete no assunto,

Com jeitão desconfiado.

É mesmo um cara de pau,

Este tal desaforado.

Temos que dar um jeito,

De pregar-lhe uma armadilha.

Fazendo que ele caia,

Numa boa pegadilha.

Só assim talvez se afaste,

Não seja tão descarado.

Ou ajuda á pagar a conta,

Ou ficará pra sempre de lado.

Amigo assim não queremos,

Um grande aproveitador.

Só quer levar vantagens,

Dos amigos um atormentador.

Zabele Rosa.

Janeiro/2018.

ZABELE ROSA
Enviado por ZABELE ROSA em 10/01/2018
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