BILHETE
No começo era um recado
e um portador como meio
Depois um bilhete ousado
e um corvo ou pombo-correio
Foi-se a emoção e o segredo
é poste é guife é torpedo
já é vintage o emêio...
A poesia é meu bilhete
é nela que uso gravar
aqui escrevo a mensagem
engarrafo e lanço ao mar
Leva os segredos e as dores
notícias dos mil amores
e arroubos que temo ousar...
(Falando da evolução dos recados n”A Mensagem” da Nilza Freire.)
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