BILHETE

No começo era um recado

e um portador como meio

Depois um bilhete ousado

e um corvo ou pombo-correio

Foi-se a emoção e o segredo

é poste é guife é torpedo

já é vintage o emêio...

A poesia é meu bilhete

é nela que uso gravar

aqui escrevo a mensagem

engarrafo e lanço ao mar

Leva os segredos e as dores

notícias dos mil amores

e arroubos que temo ousar...

(Falando da evolução dos recados n”A Mensagem” da Nilza Freire.)

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 15/12/2017
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