Consciência Negra!

Vamos voltar na história

Há um tempo de opressão

Que acontecia a um povo

Causando a humilhação

Foram uns tempos sombrios

Dos negros a escravidão

À força os africanos

Deixavam sua nação

Em grandes navios negreiros

Para essa gente a prisão

Levados à outras terras

Em cruel submissão

Depois do descobrimento

No tempo colonial

Chega também ao Brasil

De forma descomunal

Aquela gente sofrida

Tratada como animal

Os negros eram vendidos

Para fazendas levados

Acorrentados nos pés

Em senzalas confinados

Obrigados a trabalhar

Nas lavouras e roçados

Jornadas de sol a sol

Em fazendas da região

Moendo cana de açúcar

Cuidando da plantação

Cultivavam feijão e milho

Também café e algodão

Em busca da liberdade

Alguns fugir conseguiam

Embrenhando-se nas matas

Por dias e noites seguiam

E com um pouco de sorte

Quilombos encontrariam

Eram as comunidades

Os locais de resistência

Formadas pelos escravos

Fugidos da violência

Das mãos de seus senhores

Que lhes negava clemência

Os negros que ali chegavam

Junto aos irmãos resistiam

Em sanguinárias batalhas

Com coragem combatiam

Contra senhores de escravos

Os quilombos defendiam

Um grande líder dos negros

Entre os escravos havia

No quilombo dos palmares

O seu povo defendia

Seu nome era Zumbi

Temido por valentia

Mais de trezentos anos

Persistiu a escravidão

Até chegar a lei Áurea

Fazendo a abolição

Pela princesa Isabel

Em face a grande pressão

No mundo já existia

Muita gente descontente

Pela forma que vivia

E sofria essa gente

Nesse trato tão cruel

Que queria ação urgente

Em razão de movimentos

Fora e dentro da nação

Sendo o Brasil o último

Em dá a libertação

Acabando com o suplício

Daquela abominação

Muito tempo já passou

Daquela selvageria

Alguns negros inda sofrem

E convivem hoje em dia

Buscando a equidade

Com respeito e empatia