Pequena saga da vida
Ao desembarcar na terra
Com essas minhas tranqueiras
Opções: acerta e erra
Conforme a cor da viseira
Sem saber bem o que encerra
O que me traz ou me leva
Achei que era brincadeira
Lidar coma aquelas formas
Com o desconforto do tempo
Sem noção do que era norma
Nem do presente momento
Refém do que o corpo informa
Fome, dor, ternura morna
Do ventre um desejo imenso
Quando alegre com os presentes
Com tudo à disposição
Descobrindo lentamente
Que era simulação
A posse que ingenuamente
Presumia inerente
À minha satisfação
Hoje ainda desconfio
Preservar algo de herança
Do período quente e frio
De quando eu era criança
Tal as máculas no brio
Medos, desejos vadios
E prováveis destemperanças
Uma eventual ciência
Do que eu possa vir a ser
Em lampejos de consciência
De outra forma de crescer
Porém sem muita evidência
Que haja outra experiência
Depois dessa que viver
Na verdade a ligação
Entre os períodos da vida
Mente, corpo, emoção
Chances, fases presumidas
Me passam a sensação
Talvez por justa razão
Que está pouco esclarecida
Hoje mais frequentemente
Tento ser menos intenso
Quanto a ser tão exigente
Para entender os eventos
Afinal não faço frente
Do quanto é correspondente
Ao patamar que avento
Relax é imprescindível
Paz, desaceleração
Tento o quanto for possível
Aprender com cada irmão
Na verdade o que mitigo
Nesse cordel comprimido
É mais uma reflexão
Ao desembarcar na terra
Com essas minhas tranqueiras
Opções: acerta e erra
Conforme a cor da viseira
Sem saber bem o que encerra
O que me traz ou me leva
Achei que era brincadeira
Lidar coma aquelas formas
Com o desconforto do tempo
Sem noção do que era norma
Nem do presente momento
Refém do que o corpo informa
Fome, dor, ternura morna
Do ventre um desejo imenso
Quando alegre com os presentes
Com tudo à disposição
Descobrindo lentamente
Que era simulação
A posse que ingenuamente
Presumia inerente
À minha satisfação
Hoje ainda desconfio
Preservar algo de herança
Do período quente e frio
De quando eu era criança
Tal as máculas no brio
Medos, desejos vadios
E prováveis destemperanças
Uma eventual ciência
Do que eu possa vir a ser
Em lampejos de consciência
De outra forma de crescer
Porém sem muita evidência
Que haja outra experiência
Depois dessa que viver
Na verdade a ligação
Entre os períodos da vida
Mente, corpo, emoção
Chances, fases presumidas
Me passam a sensação
Talvez por justa razão
Que está pouco esclarecida
Hoje mais frequentemente
Tento ser menos intenso
Quanto a ser tão exigente
Para entender os eventos
Afinal não faço frente
Do quanto é correspondente
Ao patamar que avento
Relax é imprescindível
Paz, desaceleração
Tento o quanto for possível
Aprender com cada irmão
Na verdade o que mitigo
Nesse cordel comprimido
É mais uma reflexão