O CORDEL TAMBÉM TEM REGRAS.
Só o fato de alguém
Se prestar a escrever
Por si só já é louvável
Mas também é bom saber
Você pode conseguir
Se regras você seguir
Mais clareza e mais prazer
Uma regrinha apenas
Se prestares atenção
E aplicar com carinho
O leitor de antemão
Verá que o seu escrito
Ficou muito mais bonito
Tendo METRIFICAÇÃO
Três estrofes eu deixei
Para exemplificar
Sete sílabas as três
Cada verso vais contar
Faça um e faça dois
Faça mais, conte depois
Qual resultado vai dar
Exemplo da última estrofe:
Três - es - tro - fes - eu - dei - xei
Pa - ra - e - xem - pli - fi - car
Se - te - sí - la - bas - as - três
Ca - da - ver - so - vais - con - tar
Fa - ça - um - e - fa - ça - dois
Fa - ça - mais, - con - te - de - pois
Qual - re - sul -ta - do - vai - dar
Sem querer parecer o "sabichão" do recanto, digo: EU ESTOU APRENDENDO TAMBÉM, podem acreditar!
É apenas SÓ UMA dica a muitos que se atrevem heroicamente a escrever o Cordel e outras poesias, e, COMO EU, também desconhecem algumas regras.
Vale lembrar que "sílaba poética, ou sílaba métrica", não é a mesma coisa que "Sílaba gramatical".
E notem que citei APENAS A METRIFICAÇÃO, mas no CORDEL, como em outros tipos de Poesias, há várias outras regras, como por exemplo o NÚMERO DE VERSOS (linhas).
Se quiserem, podem pesquisar um trabalho do Poeta aqui mesmo do Recanto das Letras (COMPADRE LEMOS), chamado: "Estudo Específico Sobre Metrificação na Literatura de Cordel".
Não é minha intenção ser arrogante, antes, quero apenas ajudar e partilhar a mesma chance que tive.
Abraços.