O CORDEL TAMBÉM TEM REGRAS.

Só o fato de alguém

Se prestar a escrever

Por si só já é louvável

Mas também é bom saber

Você pode conseguir

Se regras você seguir

Mais clareza e mais prazer

Uma regrinha apenas

Se prestares atenção

E aplicar com carinho

O leitor de antemão

Verá que o seu escrito

Ficou muito mais bonito

Tendo METRIFICAÇÃO

Três estrofes eu deixei

Para exemplificar

Sete sílabas as três

Cada verso vais contar

Faça um e faça dois

Faça mais, conte depois

Qual resultado vai dar

Exemplo da última estrofe:

Três - es - tro - fes - eu - dei - xei

Pa - ra - e - xem - pli - fi - car

Se - te - sí - la - bas - as - três

Ca - da - ver - so - vais - con - tar

Fa - ça - um - e - fa - ça - dois

Fa - ça - mais, - con - te - de - pois

Qual - re - sul -ta - do - vai - dar

Sem querer parecer o "sabichão" do recanto, digo: EU ESTOU APRENDENDO TAMBÉM, podem acreditar!

É apenas SÓ UMA dica a muitos que se atrevem heroicamente a escrever o Cordel e outras poesias, e, COMO EU, também desconhecem algumas regras.

Vale lembrar que "sílaba poética, ou sílaba métrica", não é a mesma coisa que "Sílaba gramatical".

E notem que citei APENAS A METRIFICAÇÃO, mas no CORDEL, como em outros tipos de Poesias, há várias outras regras, como por exemplo o NÚMERO DE VERSOS (linhas).

Se quiserem, podem pesquisar um trabalho do Poeta aqui mesmo do Recanto das Letras (COMPADRE LEMOS), chamado: "Estudo Específico Sobre Metrificação na Literatura de Cordel".

Não é minha intenção ser arrogante, antes, quero apenas ajudar e partilhar a mesma chance que tive.

Abraços.

Zé Roberto
Enviado por Zé Roberto em 09/10/2017
Reeditado em 09/10/2017
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