RESGATANDO ZÉ LIMEIRA - XII
Neste momento de sua defesa Zé Limeira aproveita para criticar uma tentativa grosseira de concorrência à sua verve absurda. Qualquer coincidência, não terá sido mera coincidência:
XII - E O ABISURDO SÔ EU?
Arrumaro uma prisidenta
Mó di sê país muderno
Mai quando ela abria a boca
Trimia inté nos inferno
Falava tanta bestêra
Quis imitá Zé Limêra
Mai macho di perna é perno
Dotôra im droba di meta
É a castrapóle do inverno
Numa roraimada imcompreta
Assombrô o padi eterno
Ajuntá vento ela pode
Fez prano-safra do bode
Mai macho di perna é perno
Muié sapi num é gia
Mai ela leu num caderno
Im núve ela num se fia
Se anta guverna eu guverno
Achô qui aipim é fino
Viu cachorro num minino
Mai macho di perna é perno
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