Ciúme (L. Vitor)

Eu que sempre falava

De ciúme não entender

Estou meio sem jeito

Sentindo romper o peito

De tanto essa dor doer

É uma coisa muito ruim

Que sobe e desce e vem rasgando

E fico aqui pensando

Nessa dor que dói em mim

Se me faz tanto sofrer

Vou tentar esquecer

E nessa coisa por um fim

Eu não sei por que insiste

Em mexer com sentimento

Dizendo a cada momento

Que é a mim que vai amar

Mas na verdade é brincadeira

E me dá uma ciumeira

Que só rindo pra não chorar

Parece uma travessura

Nem dá pra acreditar

Mexer com coração

Apenas para brincar

Fazendo a mesma mesura

Usando de toda a ternura

Só mesmo pra enganar

Até que eu já sabia

E quis no seu jogo entrar

Mas tudo que eu não queria

Era me apaixonar

Quando vi já era tarde

Mas saio sem muito alarde

Não vou mais querer voltar

Quando penso que curei

Vejo algo que nem sei

A razão de o meu sofrer

Queria ter esperança

De ver tua mudança

E não ter que te esquecer

Sei que essa rima pobre

Pra alguém que é tão nobre

Não faz nenhum sentido

Mas certeza tenho então

Vai mexer com a emoção

Na hora em que for lido

Não quero ir adiante

Pois não sou muito falante

Mas um conselho te dou

Jamais iluda a alguém

Que só quer o teu bem

E que um dia te amou

Agora tenho que ir

E antes de partir

Uma coisa vou dizer

Encontre a felicidade

Deixe-me na saudade

Mas não me faça sofrer

L. VITOR

Algumas pessoas são especiais demais.

Fica difícil falar delas.

Essas pessoas não podem ser descritas.

Apenas sentidas.

Assim é você, L. Vitor.

Agradeço ao amigo Novato por nosso encontro.

Abraço forte e amigo.

Kátia