COMO SE O VERSO FOSSE UM PASSARINHO MEU CORPO IMITA O NINHO NO ARVOREDO

De vez em quando eu coço meu juízo,

massageando minha inspiração.

Mandando versos ao meu coração,

aminha boca predisponho ao riso.

Todo meu corpo recebe o aviso,

que a poesia traz sem causar medo,

fazendo às vezes de um vão brinquedo

acomodado no corpóreo ninho,

COMO SE O VERSO FOSSE UM PASSARINHO,

MEU CORPO IMITA O NINHO NO ARVOREDO.