"Descascando" o Nordeste
Um dia para se viver
Na vida o seu padecer
A criança que nasce
Uma esperança renasce
O sol quente na cabeça
Para por comida na mesa.
Então coronel, logo me fale,
De que vale esse poder
Se o povo não tem nem o que comer?
Resistindo ao seu alto comando
E um bicho humano ficando.
Quero que informe coronel
Esse seu caráter cruel
Para um reinado imundo
Deixando todos em segundo
Desvairando a pobreza
Em nome de sua nobreza.
As crianças com fome
Essa esperança que some
Educação mal "assistenciada"
A grande verba desviada
Saúde de todos em risco
E o dinheiro deu no sumiço.
Uma dia para matar
Outro para nos caçar
Pois o mundo da voltas
E quando chegar as revoltas.
Não quero esta em seu lugar.