PRENÚNCIO DO OCASO DE UMA POCILGA
Por Gecílio Souza
Serpentes nos golpearam e deram o bote
Somos governados por um esquadrão da morte
Às orgias dessa corriola não há quem suporte
Assaltantes que infelicitam a nossa sorte
Rasgam as leis, nos saqueiam e impõem corte
Rescindem contratos, subtraem direitos e dão calote
Na surdina transportam propinas em malote
Ignoram o povo e fazem genuflexão ao coiote
A traição e a corrupção definem o seu mote
Pinóquio, o narigão, se constitui seu mascote
O Temer exprime vampiro até no decote
Governo débil, pretensiosamente forte
Mentecapto e tacanho se procede como pixote
Esclerosado, cérebro de galinha e buxo de pote
Confisca direitos, dignidade, bens e lote
É um preposto escória, goste ou não goste
Infame e diabólico é seu autoritário pacote
Ante o qual não há quem não se revolte
O país inteiro lhe reserva um boicote
Isso não é governo, é um arrastão, é um trote
Justiça, prenda este traste e jamais o solte
A papuda é o seu destino, o seu notório norte
Que o caricatura de vampiro se apodreça no caixote
No xilindró lembre-se do Cunha e dê pinote
Satã já se prepara para levá-lo no cabeçote
Que dos infernos esse boca de siri nuncavolte
Sobre seu esquife os demônios dancem xote
E a família satânica lhe fatie com serrote
O seu sangue abasteça o infernal carote
Que aqui no Brasil a história lhe açoite
Até que o seu lombo se aqueça e se entorte
Que o rei das trevas lhe carregue de transporte
E definitivamente a verdade lhe derrote