O IMPÉRIO SATÂNICO

Por Gecílio Souza

Me permitam duvidar

Que exista algum ser divino

Assim como não acredito

Na supremacia do destino

Mas o que realmente há

É ser humano cretino

Malicioso e sagás

Hipócrita e assassino

Diante do qual os primatas

O macaco ou o beduíno

Coram de pudor e vergonha

Deste contínuo desatino

Muitos da nossa espécie

Competem com o felino

Pois desativaram o cérebro

E pensam com o intestino

Instrumentalizam a cultura

Da moral é o paladino

Na veia correm a ganância

A falsidade e a arrogância

Que causam inveja ao suino

Se confirmasse a hipótese

De que existe o capeta

Estou certo de que ele

Não possui a cútis preta

Quando lhe convém, sorri

Interpeldo, faz careta

A malícia e a mentira

Preenchem a sua maleta

Trafega sempre na fronteira

Do ilícito e da mutreta

Seu símbolo é apelativo

Pendente para a direita

A sua ideologia macabra

Se expressa na vinheta

E reproduz na logomarca

Pretenso dono do planeta

Fez império e potestade

Em berço explêndido se deita

O diabo astuto e improbo

Caiu das trevas e se fez Globo

Satânica suruba perfeita

É patrona da mentira

Central do crime e do roubo

Oculta os chifres e o rabo

Ostenta a face de lobo

Difunde o falso moralismo

Trata o público como bobo

Sua notícia é fumaça

Que encobre o sujo adobo

Se ancora na petulância

Nas acusações do arroubo

Leniente com os injustos

Acusadora do homem probo

Pseudo-espiritualista

Presta secreto culto ao forbo

Sua verdade é surreal

Seu princípio ético é morbo

Joga sujo e diz que é trabalho

Que em inglês se chama jobo

Eis que a satânica princesa

Se consubstanciou numa empresa

Chamada organizações Globo

As organizações crimeGlobo

Formam lúgubre patifaria

Que invade as residências

Com programação doentia

São novelas alienantes

Verdadeira drogaria

Big Brother e “Mais você”

Supermark, a porcaria

“Bom dia Brasil” e Jornal Hoje

Entorpecem o dia a dia

Fantástico e o Jornal da Globo

Vídeo Show e companhia

O tal domingão do Faustão

Ofende a sabedoria

Um tal Jornal Nacional

Traduz a ideologia

Da quadrilha dos Marinho

A mais fascista família

São maquivélicos terríveis

O que torna incompatíveis

Rede Globo e democracia

Sou brasileiro com orgulho

No entanto não me gabo

Pois quando analiso a imprensa

No mal estar me desabo

O capeta invadiu nosso meio

Com câmera e TV a cabo

Se veste de terno e gravata

Esconde os chifres e o rabo

Tem os olhos de vampiro

Somente o aspecto é garbo

Não é preto nem vermelho

Mas fede a enxofre com nabo

Difunde ódio e cizânia

Se escorrega igual quiabo

Essa entidade é mais nojenta

Que o excremento no lavabo

Suportar essa ignomínia

É um sacrifício brabo

Reafirmo o que eu já disse

Se mau espírito existisse

A Globo seria o diabo

Oiliceg
Enviado por Oiliceg em 29/04/2017
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