NEM A MEDICINA CURA A DOR QUE MEU PEITO SENTE
Saudade da adolescência,
Da minha infância querida,
Prelúdio de nossa vida,
De toda inconsequência.
Se vivia com displicência
Só o momento presente.
Hoje já bastante ausente
Um tempo de aventura.
Nem medicina não cura
A dor que meu peito sente.
Não se pensava na vida
Apenas em seus momentos
Não havia qualquer tormento
Única droga a bebida.
Não tinha briga de torcida
Nem as doenças da mente
Como existe atualmente
A vida não tinha frescura
Nem medicina não cura
A dor que meu peito sente.
MOTE: ZÉ PEDRO REPENTISTA
GLOSA: HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, ABRIL/2017