cordel do meio ambiente
Um rio, de lama inundado,
Como lavas de um vulcão a escoar,
A ganância do homem desalmado,
Destruindo na terra o habitar.
Animais vendidos numa feira,
A extinção das espécies é real,
O tráfego uma ameaça tão letal,
À uma fauna aos poucos reduzida.
O petróleo no mar é derramado,
Cardumes assim assassinados,
Destruindo de maneira permanente,
Um repleto celeiro de comida.
Florestas vêm sendo devastadas,
Em nome de uma indústria assassina,
Fontes de vida exterminadas,
Pelas chaminés cujos gazes elimina.
A reciclagem é a saída
Para o destino dos descartes,
Transformando todo lixo,
Em belas obras de artes.
Um pequeno veio de água nascente,
Escorre no dorso da colina,
Encoberto por arbustos envolventes,
Permeando sua estrada cristalina.
Um curso que descamba num repente,
Num espetáculo aos olhos deslumbrantes,
Como um véu de noiva borbulhante,
De cristais de gotículas reluzentes.
O meio ambiente agradece,
Quando floresce no quintal uma semente,
Promessa de vida que se renova,
E renasce a esperança novamente.