I
Hoje resolvi sair
Pro centro desta cidade
Fui andando mesmo a pé
Pra ajudar minha idade
Porque depois dos quarenta
A vida tudo inventa
Pois passou a mocidade.
II
Mas andando na avenida
Do bairro São Sebastião
Confesso que me deu medo
Da imensa escuridão
Ela toda esburacada
Muito pior que estrada
Quando batida de chão.
III
De num buraco cair
Preu poder me defender
Acendi uma lanterna
Quera pra mode eu ver
A sua imensidão
Sua largura no chão
Ali não dá pra correr.
IV
Se vier um assaltante
Ou outro bicho qualquer
Ameaçando sua vida
Vai ser o que Deus quiser
Porque não dá pra você
Nem ao menos se esconder
E nem dá pra dar no pé.
V
Tá tudo mesmo no escuro
Os postes da avenida
Andar de noite alí
Na precisão de sua lida
Se um homem ou mulher
Passar por ali quiser
É atentar contra a vida.
VI
Além de cada buraco
Que temos de defender
Até de dia está
Difícil da gente saber
Qual deles vamos pisar
Tentando noutro evitar
Não dá mais pra conviver.
VII
Será que os vereador
Da nossa nobre cidade
Não tão passando por cá
Vendo esta realidade?
Ou cego tão se fazendo
Fingindo que não tão vendo
Esta tão triste verdade?
VIII
O povo de Icaraí,
Garças, Moitas, Caetano
Mosquito e Mirinduba,
E das beiras do oceano
Do bairro do Carcará
Doutras região de lá
Tão entrando pelo cano.
IX
Como que veem os turistas
Que vêm pra nos visitar?
Qual imagem eles levam
Deste paidégua lugar?
Se vier por Amontada,
Volta pela a outra estrada
Se o carro não se quebrar.
X
Porque o povo daqui
Só passam por precisão
Nesta famosa avenida
Fama de destruição
Porque ninguém não tem feito
Algo que desse um jeito
Na triste situação.
XI
Não vou pedir ao prefeito,
Aqui eu vou implorar,
Que se apiede de nós
E queira nos ajudar
Tomando resolução
Fincando os dois pés no chão
Pra esta coisa ajeitar.
XII
Secretaria das Cidades
Do estado do Ceará
Firmou com o município
Um termo pra consertar
600 mil vai mandar
Se o prefeito ir buscar
Pra esta obra andar.
XIII
Andar eu digo porque
A mesma já começou
Inda no ano passado
Um trecho já consertou
E mais 900 mil
Que a União preveniu
Só que ainda não mandou.
XIV
Esses 900 mil
É um convênio que tem
No banco Caixa Econômica
Só esperando alguém
Que diga em que pé está
A obra deste lugar
Pra vê se manda os vintém.
XV
Agora, senhor prefeito,
Senhores vereador
E toda população
Deixo-vos este favor
De deixar esclarecido
Todo este ocorrido
Pra cada um dos senhor.
XVI
A avenida está feia,
Tá toda desmantelada
Tem 1 milhão e 500
Conforme a papelada
Pronto pra ser despachado
Se o serviço for prestado
Vamos pra cima, negrada.
XVII
Não precisa esculhambar
O nosso nobre prefeito
Como uma autoridade
É lhe devido respeito
Mas, cobro a administração
Que tome resolução
E deixe o caso bem feito.
XVIII
Um vídeo que produzi
E quero compartilhar
Mostrando nossa avenida
De noite como ela está
Provando o que falei
Da verdade não arredei
A imagem vai confirmar.
XIX
Espero ter ajudado
Esta administração
Mostrando a realidade
Pra lhe chamar a atenção
E quem puder conversar
Com o prefeito e citar
O bairro São Sebastião.
XX
Agradeço a quem leu
minha humilde utilidade
Escrevi isto porque
Sou filho desta cidade
E minha preocupação
É com os outros cidadão
Os meus irmãos de verdade.
Mas andando na avenida
Do bairro São Sebastião
Confesso que me deu medo
Da imensa escuridão
Ela toda esburacada
Muito pior que estrada
Quando batida de chão.
III
De num buraco cair
Preu poder me defender
Acendi uma lanterna
Quera pra mode eu ver
A sua imensidão
Sua largura no chão
Ali não dá pra correr.
IV
Se vier um assaltante
Ou outro bicho qualquer
Ameaçando sua vida
Vai ser o que Deus quiser
Porque não dá pra você
Nem ao menos se esconder
E nem dá pra dar no pé.
V
Tá tudo mesmo no escuro
Os postes da avenida
Andar de noite alí
Na precisão de sua lida
Se um homem ou mulher
Passar por ali quiser
É atentar contra a vida.
VI
Além de cada buraco
Que temos de defender
Até de dia está
Difícil da gente saber
Qual deles vamos pisar
Tentando noutro evitar
Não dá mais pra conviver.
VII
Será que os vereador
Da nossa nobre cidade
Não tão passando por cá
Vendo esta realidade?
Ou cego tão se fazendo
Fingindo que não tão vendo
Esta tão triste verdade?
VIII
O povo de Icaraí,
Garças, Moitas, Caetano
Mosquito e Mirinduba,
E das beiras do oceano
Do bairro do Carcará
Doutras região de lá
Tão entrando pelo cano.
IX
Como que veem os turistas
Que vêm pra nos visitar?
Qual imagem eles levam
Deste paidégua lugar?
Se vier por Amontada,
Volta pela a outra estrada
Se o carro não se quebrar.
X
Porque o povo daqui
Só passam por precisão
Nesta famosa avenida
Fama de destruição
Porque ninguém não tem feito
Algo que desse um jeito
Na triste situação.
XI
Não vou pedir ao prefeito,
Aqui eu vou implorar,
Que se apiede de nós
E queira nos ajudar
Tomando resolução
Fincando os dois pés no chão
Pra esta coisa ajeitar.
XII
Secretaria das Cidades
Do estado do Ceará
Firmou com o município
Um termo pra consertar
600 mil vai mandar
Se o prefeito ir buscar
Pra esta obra andar.
XIII
Andar eu digo porque
A mesma já começou
Inda no ano passado
Um trecho já consertou
E mais 900 mil
Que a União preveniu
Só que ainda não mandou.
XIV
Esses 900 mil
É um convênio que tem
No banco Caixa Econômica
Só esperando alguém
Que diga em que pé está
A obra deste lugar
Pra vê se manda os vintém.
XV
Agora, senhor prefeito,
Senhores vereador
E toda população
Deixo-vos este favor
De deixar esclarecido
Todo este ocorrido
Pra cada um dos senhor.
XVI
A avenida está feia,
Tá toda desmantelada
Tem 1 milhão e 500
Conforme a papelada
Pronto pra ser despachado
Se o serviço for prestado
Vamos pra cima, negrada.
XVII
Não precisa esculhambar
O nosso nobre prefeito
Como uma autoridade
É lhe devido respeito
Mas, cobro a administração
Que tome resolução
E deixe o caso bem feito.
XVIII
Um vídeo que produzi
E quero compartilhar
Mostrando nossa avenida
De noite como ela está
Provando o que falei
Da verdade não arredei
A imagem vai confirmar.
XIX
Espero ter ajudado
Esta administração
Mostrando a realidade
Pra lhe chamar a atenção
E quem puder conversar
Com o prefeito e citar
O bairro São Sebastião.
XX
Agradeço a quem leu
minha humilde utilidade
Escrevi isto porque
Sou filho desta cidade
E minha preocupação
É com os outros cidadão
Os meus irmãos de verdade.