A diferença de hoje pra ontem e a expectativa para o amanhã e para a eternidade.
A bença, tia Dionísa!
A bença, tio Chiquim!
Assim era a saudação
Deste pequeno sobrim
Carinhosamente eles
Botavam as mãos em mim.
Nossa geração é santa
Por Deus é abençoada
Trago no peito a lembrança
De como foi educada
Esta moçada decente
E por muitos respeitada.
Papai não sabia ler
E nem também escrever
Mamãe sabia um poquim
Da carta de ABC
Mas de Deus eles trazia
Pra nós o grande saber.
De respeitar os mais velhos
E a qualquer cidadão
Saber entrar e sair
Em qualquer situação
Dar-se ao respeitos às senhoras
E lhes dar veneração.
Pras moças nunca dizer
Palavras desrespeitosa
Sempre saudar e sair
Sem lhes dizer muita prosa
Assim a vida seguia
Como um belo mar de rosa.
Lapada a gente levava
De cinturão ou cipó
As veis o mijo escorrria
Indo até o mocotó
Mas isso era correção
Pra gente crescer sem nó.
Minino é bicho traquino
E muito de inventar
Não mede as consequências
Mas tem medo de apanhar
Essas lapadas da vida
Serviu pra nos educar.
Essas belezas da vida
Com nós está se passando
Respeito não se ver mais
O resto tá se acabando
A criançada de hoje
É quem está nos ditando.
Deus tá no esquecimento
E há de ser esquecido
As futuras gerações
Vão morrer sem dar ouvido
A voz do Espirito Santo
Que ora a Deus com gemido.
A fé há de se acabar
E a crença em Jesus
Vai virar contos e lendas
Vai se apagar a luz
Que brilha em nosso caminho
Que para o céu conduz.
Eu gostaria de Deus
Este favor receber
Para fechar os meus olhos
Antes dessas coisas ver
Pois elas são perigosas
Podendo nos perverter.
Quando um santo de Deus
É deste mundo chamado
Nosso Senhor se alegra
Pois ele tem completado
A sua missão na terra
Que por Deus fora mandado
Sou jovem inda não tenho
Nem a metade de cem
Mas já poderia ir
Desta vida pro além
Assim meu Senhor quisesse
Me fazer mais este bem.
Meus olhos não quer ouvir
Nem meus ouvido enxergar
Meus braços não querem ir
Nem minhas pernas pegar
Meu nariz não quer tossir
Nem minha boca cheirar.
Das coisas que tem no mundo
Muitas são de condenar
O gosto que muitos têm
Na forma de namorar
Mudando os planos de Deus
Da forma de acasalar.
Filhos que matam os pais
Para seus bens obter
Mães que matam seus filhinhos
Pra mode eles num crescer
Pra eles num atrapalhar
Sua vida de prazer.
Desonram os pais às filhas
As mães com filho vivendo
Como sendo seu marido
Parece que estou vendo
Eles no meio do inferno
Provando o próprio veneno.
Quando o juízo de Deus
For por ele preparado
E cada um na balança
Do juízo for pesado
Ganhará o seu destino
Para qualquer dos lado.
Os fiéis Deus vai mandar
Ficar no lado direito
Depois que analisar
O que cada um tem feito
Depois vão morar no Céu
Quando tudo for perfeito.
Os que vão morrer queimados
Juntos com o satanás
Vão para o lado esquerdo
E depois vão lá pra trás
Nunca mais serão lembrados
E nem suas obras más.
Abençoa, Deus bendito,
Nossa família amada
Perdoa nossos pecados
Sê com nós nesta jornada
Nos leva para as alturas
Isto não te custa nada.
O teu perdão nós pedimos
Porque somos pecadores
Conhecemos nossa vida
E também nossos horrores
Pois cremos no Imaculado
Que por nós sofreu as dores.
Toda família da terra
Deve a Deus pleitear
Nossa justificação
Todo dia ir buscar
De manhã também de noite
Perante de Deus chorar.
O juízo do Senhor
Há de ser executado
Sobre todo pecador
Que não for justificado
Sem ter sido por Jesus
Pelo seu sangue lavado.
Eu clamo a Deus que venha
Me buscar clame também
Na hora que lá no céu
Os anjos cantam amém
Pra nós logo ir morar
Com Deus em Jerusalém.
Amém! Ora o Senhor logo vem! Apocalipse 22.
Ora vem, Senhor Jesus!
Carlos Jaime. 28/02/2017.