BALANÇA JUSTA
Põe os pratos na balança
E a calibra retamente
Pois balança que não mente
(Vai-se longe essa lembrança)
Traz, renova, a esperança
Para um povo e uma gente
Que se encontra tão carente
De uma honesta governança
Devolve o brio e pujança
Pra poder seguir em frente.
Põe os pratos na balança
E a calibra retamente
Pois não fica impunemente
Ele que o faz como chança
Inda que com fala mansa
Se apresente convincente
Mas age ardilosamente
Esse não terá bonança
Não adianta pajelança
No julgar de eternamente.
Inspirado na "Balança" de José Augusto de Carvalho:
http://www.recantodasletras.com.br/cordel/5912291
E no texto biblico de Provérbios, que se lê:
“Balança enganosa é abominação para o Senhor,
mas o peso justo é o seu prazer.” Provérbios 11:1
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Grato pela oportuna interação de Miguel Jacó:
Põe os pratos na balança,
e esta depois de aferida,
vai balizar a governança,
desta gente tão sofrida,
quem ousar desvirtuar-se,
há de pagar um dobrado,
na sentenças proferida,
curando as muitas ferida,
desta piedosa sociedade,
até aqui tão preterida.
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