No meu tempo (poesia)
No meu tempo de criança,
Tudo era diferente
Brincadeiras não faltavam
pra divertir a gente
ficando sempre a lembrança
no coração latente.
No meu tempo de criança
Todos eram inocentes
Muitos tinham liberdades
Pra correr sempre contentes
Querendo ser algum herói
Pulando sempre de um batente.
No meu tempo de criança
Tinha aqueles grupinhos
De meninos e meninas
Que chegavam de mansinho
Inocentes, mas travessos
Sempre virando pelo avesso.
No meu tempo de criança
Das nossas meninices
Que terminava em doidice
Da vontade de brincar
Sabendo que a mãe, num instante,
Aparecia para atravincar.
No meu tempo de criança,
Ah, no meu tempo!
Tempo esse que libera
na mente da gente a saudade
Dos dias que não retornam mais.
Trazendo recordações valorosas
Deixando apenas saudosa a liberdade que existia lá.
Débora Oriente