Setilha de Ano Novo
Ano novo, vida nova!
Que as mágoas fiquem pra trás,
pois que o mal se desfaz,
enquanto o bem se renova.
A santa sabedoria
do rebento de Maria
deixou na terra uma prova.
Encha o peito de alegria
e contagie o vizinho!
"Ninguém é feliz sozinho",
nos diz a filosofia.
Ensaia aquele sorriso,
que mostra o dente do siso
em qualquer fotografia.
Constrói o teu paraíso,
como a ave faz o ninho,
pois se há amor e carinho,
há tudo o que é preciso.
Um cumprimento, um abraço...
faz ampliar o espaço
entre o teto e o piso.
Não cometa o erro crasso
de gastar mais do que tem,
tampouco dizer amém
para as rezas do fracasso.
E, se cair, se levante
e dê mais um passo adiante
pra conquistar novo espaço.
Ouve o teu grilo falante,
pois ele sabe o que diz
e é sempre o melhor juiz
a todo e qualquer instante.
Aceite se algum sujeito,
por inveja ou por despeito,
te pôr no inferno de Dante.
Despe todo o preconceito,
seja de raça, de cor...
para vestir com o amor,
que todos temos no peito.
Aceite um justo castigo
e olhe para o próprio umbigo
antes de ver um defeito.
Faça do lar um abrigo
e da família, um tesouro,
pois é um bem duradouro,
que hás de levar contigo.
E, junto ao último verso,
pede ao senhor do universo
todo dia um novo amigo.
Ano novo, vida nova!
Que as mágoas fiquem pra trás,
pois que o mal se desfaz,
enquanto o bem se renova.
A santa sabedoria
do rebento de Maria
deixou na terra uma prova.
Encha o peito de alegria
e contagie o vizinho!
"Ninguém é feliz sozinho",
nos diz a filosofia.
Ensaia aquele sorriso,
que mostra o dente do siso
em qualquer fotografia.
Constrói o teu paraíso,
como a ave faz o ninho,
pois se há amor e carinho,
há tudo o que é preciso.
Um cumprimento, um abraço...
faz ampliar o espaço
entre o teto e o piso.
Não cometa o erro crasso
de gastar mais do que tem,
tampouco dizer amém
para as rezas do fracasso.
E, se cair, se levante
e dê mais um passo adiante
pra conquistar novo espaço.
Ouve o teu grilo falante,
pois ele sabe o que diz
e é sempre o melhor juiz
a todo e qualquer instante.
Aceite se algum sujeito,
por inveja ou por despeito,
te pôr no inferno de Dante.
Despe todo o preconceito,
seja de raça, de cor...
para vestir com o amor,
que todos temos no peito.
Aceite um justo castigo
e olhe para o próprio umbigo
antes de ver um defeito.
Faça do lar um abrigo
e da família, um tesouro,
pois é um bem duradouro,
que hás de levar contigo.
E, junto ao último verso,
pede ao senhor do universo
todo dia um novo amigo.