Desafio Lu Fernandes x Jozias Umbelino

Um poeta sem amar

Tem um coração sofrente

Eu perdi o grande amor

Não tenho mais fogo quente

Um poeta sofre tanto

Quando o amor é reticente

(Jozias Umbelino)

Eu sigo olhando em frente

O que passou já passou

E guardo uma lição

Que a vida me ensinou

Não choro por quem não quer

O amor dessa mulher

Que alguém ja maltratou.

(Lu Fernandes)

Se meu coração amou

Foi porque teve o espaço

Senti um grande aconchego

Morando naquele abraço

Só me restou a saudade

Voltar é minha vontade

Pois ainda é forte o laço

(Jozias Umbelino)

Forte foi o Grande abraço

Que a saudade me deu

Senti meu ser um bagaço

Pelo abandono seu

Conquistou-me e iludiu

Depois sem pena partiu

Para desespero meu.

(Lu Fernandes)

Esse amor nunca morreu

Continua a maltratar

Por que diabos o destino

Nos recomenda amar?

E gente come a corda

E no final se acorda

Com a corda a enforcar

(Jozias Umbelino)

Por isso vivo a evitar

Sentimento tão cruel

Corrói tudo aqui dentro

Figindo ser como mel

E revela no final

Sua maldade brutal

Amargoso igual fel

(Lu Fernandes)

Já retirei o anel

Mas dela eu não me esqueci

A vida quer ensinar

Mas inda não aprendi

O coração é menino

E amar é dom divino

Que eu sempre possuí

(Jozias Umbelino)

Compromisso

assumi

Fui fiel ao meu amor

Mas acho que não bastou

Pois ele não deu valor

Pisou em meu coração

Causando decepção

Deixando só dissabor.

(Lu Fernandes)

A gente pinta uma cor

A vida logo desbota

Pra mostrar a nossa tinta

É fraca, e ninguem nota

Vão se assim os sentimentos

O tempo traz os alentos

Amenizando a derrota

(Jozias Umbelino)

Já fui muito idiota

Qundo por ti rastejei

Aos seus pés eu a chorar

Por sua volta implorei

Mas ergui minha cabeça

Não há ninguém que mereça

As lágrimas que derramei.

(Lu Fernandes)

Eu nunca mais aceitei

A chegada doutro amor

O meu céu tornou nublado

Os dias não tem calor

Já surgiu a estiagem

Mudou a linda paisagem

Prum horizonte sem cor

(Jozias Umbelino)

Não admito complor

Contra o meu coração

Quem me pisa sem ter dó

Eu chamo logo a razão

E mudo o meu roteiro

A minha paz vem primeiro

Eu corro de frustração.

(Lu Fernandes)

Eu senti uma emoção

Nos versos de Lu Fernandes

Percebi que eram bons

Daqueles versos bem grandes

Pro seus versos contemplar

Sou capaz de escalar

A cordilheira dos Andes

(Jozias Umbelino)

Peço que não me enganes

Botando verso de mel

Num coração congelado

Pedrado e tão cruel

Agora tenho veneno

E um coração pequeno

Veneno de Cascavel

(Lu Fernandes)

Eu já tomei o seu fel

Senti o gosto amargo

Amor é repartição

Que não criou o seu cargo

A distância é purpura extrema

Só resta a nós o poema

Para sanar esse embargo

(Jozias Umbelino)

Já senti sabor amargo

Tem gosto de abandono

Dói igual ferida aberta

E mancha igual carbono

Ruim igual a dor de dente

Um latejar consistente

Triste como cão sem dono.

(Lu Fernandes)

Ele tira nosso sono

Fazendo o corpo tremer

O amor é a desgraça

Que causa um padecer

Cuja lei eu não respeito

E mesmo assim desse jeito

Nessa lei qro morrer

(Jozias Umbelino)

Não aceito padecer

Me rastejar pelo chão

Me embiagar no intento

De um teimoso coração

Depois cair em desgraça

Virar refém ou comparsa

De uma triste ilusão.

(Lu Fernandes)

Mas eu sei q a estação

Está perto de acabar

Esse inverno congelante

Não faz bem se perdurar

Eu espero a Primavera

Levando a vida à vera

Outoneando o Amar

(Jozias Umbelino)

Uma dica vou lhe dar

Proteja seu coração

Pra passar com plenitude

Qualquer que seja a estação

Tranque o amor na mala

É preciso até até guadá-la

E caminhe com a razão

(Lu Fernandes)

Eu não dou aceitação

Pra dica q tu me deste

O meu coração é livre

E na emoção se veste

Eu trancar esse coitado

Vai deixá-lo agoniado

Igual um cabra da peste

(Jozias Umbelino)

Pois espero que se empeste

Das "praga" que vem do amor

Choro , dor ,muita saudade

E um pouco de pavor

E uma chibata a cantar

Para os "coro" marcar

Quem dele for defensor.

(Lu Fernandes)

Mas pra quê tanto rancor

Nesse coração bondoso??

Amar é um dom divino

Fazer amor é gostoso

Ver o delírio fluindo

Os corpos se consumindo

Num movimento ardiloso

(Jozias Umbelino)

Sexo é muito gostoso

Mas isso é coisa carnal

Nada a ver tem com amor

Que dizem é especial

É um sentimento nobre

Para mim somente encobre

O prazer que é essencial

(Lu Fernandes)

Paciente terminal

Na clínica do sentimento

Eu por ser guerreiro amante

Entrego meu armamento

Eu terminei fuzilado

Por isso estou acamado

Curtindo meu ferimento

(Jozias Umbelino)

Eu tenho discernimento

Para fugir da loucura

Causada pelo amor

Que resulta em tortura

Regida pela razão

Protejo meu coração

De fraqueza e amargura.

(Lu Fernandes)

Jozias Umbelino e Luzenir Fernandes
Enviado por Jozias Umbelino em 03/12/2016
Código do texto: T5842210
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