PELEJA DO GENRO COM A SOGRA

Conto essa peleja

Numa forma animada

A peleja do genro

E sua sogra amada

Peço que prestem atenção

E de muita gargalhada.

Edleuza é a sogra

De um galego esperto!

Os dois quando se cruzam

Nem o diabo chega perto

É ofensa para todo lado

Nem sei quem está certo

Numa certa feita ela foi

Por sua fila convidada

Para ir à casa de galego

Chegou lá toda animada

Quando ele abriu a porta

Ela olhou ele assustada

Ela foi logo falando:

(S) _ galego seu desgraçado

Minha filha com você

Vai passar mal bocado.

Oque você faz em casa?

Preguiçoso desalmado.

(G) _abriram a porta do inferno

Ou você de lá fugiu?

Mulher venha logo

Receber quem lhe pariu

Pois parece que o cão

Na minha frente surgiu.

(S) _Sanguessuga dos infernos

Gigolô dos ordinários

Tenho pena da minha filha

Com seu conto de vigário

Ainda vou viver para ver

Tu com chifre seu otário

(G) _ tu vais viver é muito

Para ver minha felicidade

Pois será o seu castigo

Estrupício da maldade

Morrera velha arrugada

Com mais de cem de idade

(S) _se eu viver sem anos

Você não terá sossego

Vou fazer da sua vida

Um presente de grego

Você vai sofrer tanto

Que vai me pedir arrego

(G) _Deus me livra do mau

Pois satanás aqui chegou

Se essa não for o cão

Foi ele mesmo quem mandou

Velha doida, malcriada

Comigo você se ferrou.

Eu só conheci uma sogra

A qual eu dei valor

Foi a sogra da tua filha

Essa eu sei que prestou

As outras são conversas

Nenhuma me enganou.

(S) _vou ficar na tua casa

Ate você da sogra enjoar

(G) _velha louca dos infernos

Tu não vais nem esperar

Da tua cara já enjoei

Antes mesmo de tu chegar.

(S) _. Galego a minha filha

Deu um azar gigantesco

Tu és feio e malcriado

Com teu jeito pitoresco

Nunca vi homi mais feio

Tão gordo e tão grotesco.

(G) _sogra é mesmo uma arte

Esculpida pelo capeta

Tu és uma abominação

Sem precisar de careta

Mistura de curupira

Com boi da cara preta.

Deus devia fazer você

Com apenas dois dentes

Um para abrir garrafas

Outro para doer constantemente

Pois o veneno de sogra

É por que de serpente.

Quando eu fechei a boca

A esposa ali chegou

Larguei um grande sorriso

A velha veio e me abraçou

A patroa olhando nós dois disse:

_. Isso sim que é grande amor.

Criei está peleja

Imaginando comigo

Com a sogra que tenho

Eu não corro perigo!

Respeitem a sua sogra

Ou terá dois inimigos.