DE PEDRO ÁLVARES A SÉRGIO CABRAL
Pedro Álvares Cabral
Foi o descobridor do Brasil.
Sérgio de Oliveira Cabral
Santos que o Rio “descobriu”,
Junto com um Garotinho,
Aquele Estado faliu.
E toda a grana do povo
Levaram com o “maozão”.
O Estado está falido.
Vem agora o tal Pezão
Tiram dos funcionários
O que resta de tostão.
Em grande calamidade
Ficou o Rio de Janeiro.
Sem segurança, sem saúde
Pra tudo falta dinheiro.
Só não faltava grana
Pra Cabral ir ao estrangeiro,
Comprar joia para mulher,
Beber vinho em Paris.
Com dinheiro do povo
Teve vida muito feliz.
Agora em Gericinó,
Em companhia de Luís,
Irá morar algum tempo.
Comer pão com margarina
E beber café com leite.
Pode ainda lavar latrina.
Os bens serão confiscados.
Se recebeu de propina.
À mulher deu joia em Paris
Em Bangu pode dar anel
Pra presos da unidade;
Que será sopa no mel.
Garotinho está com medo
De Isaías do Borel.
Cabral foi preso sem drama.
Garotinho deu chilique.
Inventou logo uma doença,
Que a pressão estava a pique
Meteu Pezão na Polícia
Quando posto na topique,
Arranjou até diploma
De bacharel em teologia.
Para ter cela especial
E um pouco de regalia.
Mas sua falsa formação
A televisão já sabia.
Nunca foi universitário
E tem falsa formatura.
O diploma foi comprado
No Bairro de Cascadura.
Mais um crime registrado
Contra aquela criatura.
HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, NOVEMBRO/2016