CADÊ O DIPLOMA, DOTÔ?
Como é interessante a vida, sempre tendo algo a nos mostrar
As coisas surpreendentes que muitas vezes, não queremos aceitar
E vejo que alguns homens, se é que posso assim chamar
Que por causa de sua riqueza ou mesmo do seu lugar
Vivem humilhando as pessoas, delas a se aproveitar
É uma casta medonha, que não tem nenhum respeito
Pelo vizinho ou pela vizinha e nem por aquela na qual mamou nos peitos
Esta casta em geral é formada de dotô, pessoas bem sucedidas
Que em berço de ouro se formou
Acha que qualquer gente é como gado, que um dia ele marcou
Humilha os velhos e os jovens, da mulheres tiram proveito
Usando o vil metal ou a autoridade para ter muito deleito
Este tipo de gente, vive sempre contente
Pois seu maior prazer é humilhar muita gente
Mas um dia, Deus é justo, vai na vida dele acontecer
Uma dorzinha de nada, que aos poucos vai crescer
E quando for ver o diagnóstico, remédio não vai resolver
Agora não adiante acender vela ou rezar
Chegou a hora em que vai se lembrar
Das vezes que humilhava sentindo nisso prazer
E em breve um caixão, vai ter que se deitar
E não adianta agora, o diploma ou o dinheiro
Estes não dão para levar, nem no bolso traseiro.
E no dia do enterro, enquanto alguns vão lamentar
Muitos irão apenas, no cemitério para se alegrar
Cuspirão em sua cova, e estando todos a dizer
Onde está o teu diploma, teu dinheiro, onde está teu poder?
Estás agora enterrado agora tu vai sofrer.
É neste momento que eu quero perguntar
De que adianta ter tudo se um dia vai acabar
Quando descer à sepultura, esquecido será
É por isso que é importante tratar pessoas como gente
Se humilde ou rico, para que ser diferente?
Pois um dia todos nós vamos estar presente
Um caixão e uma cova, onde ninguém é diferente.