PEC- 241
PEC- 241.
O país está num poço sem saída
E o que vemos entristece o cidadão,
Se a miséria já andava galopante
Cada vez mais vai piorando a situação,
A luz acesa bem no fundo desse poço
Está se apagando sem trazer a solução.
Os ricaços que hoje mandam no Brasil
Tem seus “lobes” espalhados no poder,
Suas fortunas chegam à casa dos milhões
Não dividem o que tem a receber,
Enquanto o pobre vai sofrendo à revelia
E vai perdendo o que tem a receber.
Os municípios se afundando na miséria
Alardeando para o mundo inteiro ver,
Vão pra Brasília com uma cuia de cabaça
Pedir dinheiro pra tentar sobreviver,
Os Estados vão na mesma direção
Brasília diz que não tem nada a oferecer.
Tem muita coisa por detrás dessa tramoia
Desde o momento que assumiram o poder,
E o tom da conversa que se ouve
É que o ricaço, esse não deve sofrer,
Sobra pro pobre que já vive na miséria
Toda a desgraça que está pra acontecer.
Vem ai a tal da PEC 241
Uma sentença de morte anunciada,
Deputados e ministros na disputa
É os três poderes no comando da jogada,
O País já viu que a PEC é morte certa
E está lutando pra que não seja aprovada.
Essa lei se aprovada vai trazer
Fome e miséria pra maior população,
Aposentados que mesmo ganhando pouco
É o esteio que sustenta essa nação,
Eu nunca vi um ministro no mercado
Nem no padeiro de manhã comprando pão.
É uma corda no pescoço do mais pobre
Que mais pobre ainda vai ficar,
Quem ganha pouco tá na lista pra perder
E nesse caso o poço vai secar,
Mas pra quem mama nas tetas do poder
Nada perde e mais ainda vão ganhar.
Ministros, senadores, deputados,
Prefeitos e até vereadores,
Deveriam ganhar salario mínimo
Pra sentirem com o pobre as mesmas dores,
Nos três poderes eles vivem como reis
E são tratados como deuses estes senhores.
Eles mandam no poder a muito tempo
E vai passando de geração em geração,
Os filhos deles só estudam nos “ isteites”
E tudo é pago com o dinheiro da nação,
Eles só vivem se ganharem altos salários
Enquanto o pobre vai vivendo de tostão.
Milionário, rico, pobre e miserável,
É assim a divisão nesse país,
Os banqueiros dormem em rios de dinheiro
Viver assim o ricaço sempre quis,
Enquanto isso a classe pobre e miserável
Morrem aos pés dessa eterna servis.