O VOTO DO POVO
Uma urna eletrônica que imprimisse o voto,
Era justo isso que povo honesto mais queria;
Mas o governo não cedeu o controle remoto,
E se garantiu soberano, impondo a biometria.
Resta saber se no meio disso tem safadeza,
Porque se não pode conferir o voto marcado,
O eleitor íntegro jamais será dono da certeza,
Que o candidato nomeado não foi beneficiado.
Seria correto e prudente, que numa eleição,
A bendita urna eletrônica emitisse o cupão,
Que seria depositado numa urna de verdade,
Assim o eleitor confiará que há honestidade.
Algumas urnas iriam a sorteio, pra aferição,
Constatar se o resultado reflete a apuração,
Porque se o voto permanecer na confidência,
O povo, a qualquer hora, perderá a paciência.
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