"Fazendo Graça"
-Importado do Fórum
do Recanto das letras.-
Paulo Camelo
e Elischa Dewes
O jogador fez um gol
E houve, então, alarido,
Uma velha desmaiou,
Mas recobrou o sentido
E gritou: "Filho da mãe!
Eu quero que você ganhe,
Que vou brindar com champanhe
Esse Oitavão rebatido!"
No oitavão me acompanhe,
Que o tema está divertido.
Caso o jogador se assanhe,
Já que é um caso perdido,
Diga-lhe que a poesia
É força, glória e magia.
Que sempre haverá alegria
Nesse Oitavão rebatido!
Tomo um gole de água fria
E, então, recobro o sentido.
Confundo sapo com jia,
Um pouco já distraído.
Um urubu foi passando
E nalgum galho pousando,
E as andorinhas, em bando,
Vão pro Oitavão rebatido
Pipocas saem estalando
Do panelão aquecido.
O filme já está passando
E não lhe entendo o sentido:
Vejo um ancião na praça
Sorrindo, fazendo graça,
Enquanto alegria passa
Pra esse Oitavão rebatido!
Eu tomei uma cachaça
E embriaguei o sentido,
Que voou que nem fumaça,
Que deixa o céu encardido.
N'outro dia, de manhã,
Ouvia até guriatã
E pulava feito rã
Num Oitavão rebatido.
É mais que febre terçã,
Virou hábito incontido.
É descer num tobogã
Sem freio, com alarido.
Assim vive o trovador,
Da poesia, um cantador,
Trazendo vida e louvor
Ao Oitavão rebatido!
Na penumbra de um alvor,
Com o sol ainda escondido,
Eu vou cantando louvor
A meu Deus. Então eu lido
Com labuta, com trabalho,
E nisso não me atrapalho.
Não vou gerar ato falho
Neste Oitavão rebatido.
Paulo Camelo & Elïscha Dewes
Junho de 2009
************
*
*
*
Preciosas Interações:
*
Tiago Duarte
Dois mestres na poesia...
Fiquei de queixo caído...
Aqui eu não me atrevia...
Para não sair batido...
Fazer assim, eu nem tento...
Pois aqui, sobra talento...
Mas o meu quengo tá lento...
No oitavão rebatido.
*
José Valmir Araujo
Faço poema porque,
a vida ganha sentido,
é fácil de entender,
e também é divertido,
como tu fazes, não faço,
eu tento mais me embaraço,
nas poucas linhas que traço,
no oitavão rebatido..
*
-Importado do Fórum
do Recanto das letras.-
Paulo Camelo
e Elischa Dewes
O jogador fez um gol
E houve, então, alarido,
Uma velha desmaiou,
Mas recobrou o sentido
E gritou: "Filho da mãe!
Eu quero que você ganhe,
Que vou brindar com champanhe
Esse Oitavão rebatido!"
No oitavão me acompanhe,
Que o tema está divertido.
Caso o jogador se assanhe,
Já que é um caso perdido,
Diga-lhe que a poesia
É força, glória e magia.
Que sempre haverá alegria
Nesse Oitavão rebatido!
Tomo um gole de água fria
E, então, recobro o sentido.
Confundo sapo com jia,
Um pouco já distraído.
Um urubu foi passando
E nalgum galho pousando,
E as andorinhas, em bando,
Vão pro Oitavão rebatido
Pipocas saem estalando
Do panelão aquecido.
O filme já está passando
E não lhe entendo o sentido:
Vejo um ancião na praça
Sorrindo, fazendo graça,
Enquanto alegria passa
Pra esse Oitavão rebatido!
Eu tomei uma cachaça
E embriaguei o sentido,
Que voou que nem fumaça,
Que deixa o céu encardido.
N'outro dia, de manhã,
Ouvia até guriatã
E pulava feito rã
Num Oitavão rebatido.
É mais que febre terçã,
Virou hábito incontido.
É descer num tobogã
Sem freio, com alarido.
Assim vive o trovador,
Da poesia, um cantador,
Trazendo vida e louvor
Ao Oitavão rebatido!
Na penumbra de um alvor,
Com o sol ainda escondido,
Eu vou cantando louvor
A meu Deus. Então eu lido
Com labuta, com trabalho,
E nisso não me atrapalho.
Não vou gerar ato falho
Neste Oitavão rebatido.
Paulo Camelo & Elïscha Dewes
Junho de 2009
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Preciosas Interações:
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Tiago Duarte
Dois mestres na poesia...
Fiquei de queixo caído...
Aqui eu não me atrevia...
Para não sair batido...
Fazer assim, eu nem tento...
Pois aqui, sobra talento...
Mas o meu quengo tá lento...
No oitavão rebatido.
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José Valmir Araujo
Faço poema porque,
a vida ganha sentido,
é fácil de entender,
e também é divertido,
como tu fazes, não faço,
eu tento mais me embaraço,
nas poucas linhas que traço,
no oitavão rebatido..
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